Eu ainda não acreditava que estava fazendo isso! Isso era completamente contra todos os meus princípios. Mas como eu poderia resistir? Por mais que tivesse diversos motivos para não ir em frente com toda essa maluquice, no momento em que olhava para os olhos de Edward perdia todos os meus argumentos. E além do mais, que diferença iria fazer? Eu amava o Edward com todo o meu ser. Tinha a absoluta certeza de que queria ficar com ele por toda a eternidade. O que significava um papel diante de tal sentimento?
Eu já estava convencida de que havia escolhido o melhor para mim. Até havia me empolgado com os preparativos, não tanto quanto Alice, lógico! Até me surpreendi com a animação de Rosalie, que já era expert em matéria de casamento. Com o Charlie as coisas ainda continuavam tumultuadas, mas minha mãe me garantiu que ele se conformaria.
A cerimônia foi linda, simples, mas de bom gosto. Tudo conforme o figurino, mas isso...
- Edward, pelo amor de Deus, me põe no chão!
- Bella, por favor! Qual é o problema? Você sabe que não vou te deixar cair, nunca te deixaria cair.
- Não é isso! Mas não precisa me levar no colo, isso é tão antiquado!
- Bella, pode ser antiquado para você, mas só vamos fazer isso uma vez, quero fazer da forma correta.
Eu torci os lábios, mas não discuti. Eu sabia que não havia como dissuadi-lo da idéia. E de qualquer forma, os meios realmente eram supérfluos diante do fim; do meu fim. Com ele, para sempre. Com um suspiro meio carregado eu desliguei minha mente de quaisquer pensamentos que fossem supérfluos - ou seja, que não envolvessem o Edward.
Ele tinha um sorriso no rosto. O sorriso mais lindo que eu já havia visto no rosto dele. Seus olhos brilhavam com uma intensidade que acalentava o meu peito. Eu não podia não sorrir quando o via tão feliz assim. E eu tive a certeza de que havia feito a escolha certa. Como eu poderia sobreviver sem ele? Sem esse rosto, esse olhar, esse sorriso. A dor desse pensamento chegava a ser física. Ele abriu a porta com facilidade, sem me balançar um centímetro que fosse.
O quarto era tão ele que eu não pude deixar de ficar encantada. As paredes eram de um papel de parede branco, com leves relevos vitorianos. Havia uma cama king-size com um acolchoado dourado - como seus olhos. Ele me pôs na cama encantando, e beijou os meus lábios com um amor que inundava o aposento.
- Minha Bella - ele sussurrou com sua voz de veludo. - Minha. Minha. - ele repetia, pontuando as pausas com beijos na minha mandíbula e na minha clavícula.
Eu vi nesse instante a minha chance. E conhecendo o meu marido como eu conhecia, eu sabia que devia insistir no que eu queria enquanto havia chance dele ceder.
Eu estava deitada, apoiada pelos cotovelos com o tronco meio erguido, enquanto ele estava com suas mãos uma de cada lado do meu corpo, evitando que eu sentisse o seu peso. Quando ele subiu com a boca para a minha mandíbula novamente, eu abaixei o rosto, fazendo nossos lábios se encontrarem. Ele não pareceu perceber as minhas intenções, e correspondeu ao meu beijo. Logo, minha boca se tornou mais urgente e eu traçava os seus lábios com a minha língua. Ele se tornou levemente mais rígido e eu soube que ele entendeu o que eu queria. Mas, para a minha surpresa ele não interrompeu o contato. Ele estava mantendo a promessa dele. Como ele falou que iria. Como ele sempre fez.
Eu ergui um dos meus braços e eu teria caído de costas no colchão se ele não fosse tão rápido ao me amparar. Logo suas mãos frias e suaves estavam nas minhas costas, e ele desceu seu corpo rente ao meu, até eu estar completamente deitada. Minhas mãos estavam impacientes no seu cabelo e as dele começavam a delinear as laterais do meu tronco. Eu deslizei minhas mãos pelos seus ombros até encontrar a gravata dele.
Com dedos frágeis eu lutei por alguns segundos - a mais que o necessário - para libertá-lo da peça de seda. Eu senti sua boca se torcendo em um sorriso. Eu corei. Seus olhos se tornaram mais escuros. O desejo dele agora não havia como ser negado. Eu lutava contra os botões absurdamente pequenos da sua camisa, ficando desconcertada ao ver que estava perdendo a batalha. Ele riu baixinho e se levantou. Eu protestei com um muxoxo. Ele riu novamente e abriu os botões da camisa ele mesmo.
Edward me jogou na cama, desabotoando a camisa e se jogando sobre mim. Não havia mais receio em seus olhos, ele não tinha mais medo de me quebrar. Agora, havia outra coisa naqueles olhos de topázio. Eu podia ver o desejo também queimando em seus olhos. Eu apenas consigo imaginar o quanto eu estava dizendo com os meus. Ainda mais para ele, que conseguia me ler tão bem.
Sua boca encontrou a minha clavícula e fez um rastro de fogo até o meu pescoço. Ele subiu até encontrar a minha boca e mexeu seus lábios contra os meus. Pude ouvi-lo sussurrar um “Eu te amo” e eu estremeci embaixo dele. Senti seus lábios tremerem em um sorriso e eu procurei seu pescoço com a minha boca.
Sua pele, antes tão gélida, agora era macia e quente aos meus sentidos. Meus dentes deram pequenas mordidinhas em seu pescoço. Ouvi suas risadinhas abafadas, provavelmente achando tudo aquilo muito irônico.
Eu em contrapartida não estava achando graça. Eu estava inebriada demais com o seu cheiro, seu toque, sua presença pra sentir qualquer outra coisa que não fosse ele. Edward, Edward, Edward. Sua boca traçava o meu rosto e suas mãos delineavam meu corpo. Eu estava tendo dúvidas sobre a história dele nunca ter feito isso antes. Se bem que ele era bom em tudo. Perfeito demais. E meu. Só meu. Meu peito se aqueceu com o meu pensamento e minhas mãos se tornaram mais urgentes.
Apesar de urgentes, minhas mãos tremiam. Não sabia por onde começar... A confusão era tanta que simplesmente me deixei guiar por suas mãos, por sua boca, sentindo a sua respiração, meus pêlos se eriçando ao mínimo toque. Era eletrizante. Nunca imaginei que só a expectativa pudesse fazer isso. E estava me matando.
Ele parecia ter lido minha mente. Me puxou pela cintura para ficarmos cara a cara. Me deu aquele seu sorriso torto e virou na cama king size me deixando por cima. O quê ele queria que eu fizesse?
Minha respiração estava entrecortada. A dele permanecia estável, embora mais agitada que o normal. Suas mãos agora procuravam o zíper do meu vestido e em questão de segundos eu já podia sentir sua mão no meu colo. Um arrepio que não tinha absolutamente nada a ver com frio passou pelo meu corpo.
Suas mãos em meu colo não eram apressadas. Percorriam cada centímetro de minha pele, como se a memorizando. Deslizou a mão pelas minhas costas, terminando de zipar meu vestido. Sua mão deslizava pelas minhas costas e a antecipação perpassava pelo meu rosto. Edward percebeu, parou suas mãos. Saiu de debaixo de mim, me colocando deitada na cama e começou a beijar o caminho que, antes, sua mão havia feito pelas minhas costas.
Eu suspirava ao seu toque e eu podia sentir que ele estava perdendo um pouco do cuidado. Suas mãos se tornaram mais urgentes no meu vestido. Sua boca estava em todo o lugar e eu tinha que constantemente lembrar de respirar. Morrer agora seria uma péssima idéia.
A boca dele subiu pela minha barriga e sua língua traçou o meu colo com carinho. Não pude evitar um suspiro mais alto. Ele deu uma risadinha e me olhou com aqueles olhos profundos. Ele não precisava dizer nada. Estava estampado ali, tão claro quanto à epifania que eu tive dois anos atrás. Ele me amava. Tanto quanto eu o amava. Esse pensamento fez com que eu me sentisse mais segura. Eu o puxei para junto de mim e escorregava meus dedos pelo seu abdômem perfeito encontrando o meu primeiro desafio. O seu cinto.
Um péssimo obstáculo para uma pessoa que arfava e mal conseguia enxergar nada devido ao desejo. Mas me empenhei na tarefa mesmo assim. Meus dedos trêmulos percorriam a fivela e tentavam, com a maior força que tinham, forçar a correia a atravessar a fivela para poder me ver livre desse empecilho. Edward só olhava para mim com um num misto de diversão e impaciência. Seus olhos estavam se transformando em ônix, e isso me dizia tudo. Ele queria se livrar daquilo tanto quanto eu.
Com um ímpeto de controle das minhas funções motoras eu consegui desabotoar a fivela e puxar o cinto. Edward apressou minhas mãos e jogou o cinto para longe, que caiu com um estalido surdo no chão. Sua boca encontrou a minha e eu nunca senti ele tão urgente ou tão perto que nem agora. Ele falou em mais de uma ocasião que tinha perfeito controle dessa parte do seu ser, e eu nem ousava duvidar. E nem tinha como, quando eu olhava para os seus olhos cor de ônix.
Ele mordeu o meu lóbulo enquanto eu lutava com o botão da sua calça social. Mais facilmente do que eu podia esperar, o botão cedeu e eu senti a respiração do Edward ficando mais tensa. Eu nem sentia o ar nos meus pulmões. Tudo que eu sentia - e queria sentir - estava sobre mim, beijando meu lóbulo e arrancando um suspiro da minha boca.
- Tem certeza disso? - Edward num lampejo de autocontrole sussurrou para mim, prendendo minhas mãos no cós de suas calças. - Você sabe que isso é perigoso. Não quero te machucar.
- Edward, você prometeu! - Que horrível momento para analisar as coisas. - Nunca tive tanta certeza em minha vida. Nós estamos aqui, juntos. Acho que eu mereço uma lua-de-mel à forma antiga!
Edward acenou com a cabeça, mal tendo controle dos próprios movimentos. Ele soltou minha mão e eu escorreguei a mão pelo seu zíper. Meu coração rompia no meu peito parecendo se chocar contra as costelas. Ele se levantou e deixou as calças escorregarem pelas suas pernas. Longas pernas alvas e musculosas. Era a primeira vez que as via, Forks não era exatamente a cidade que favorecia o uso de shorts.
Porém, olhando Edward da minha posição na cama, sabia que chegava o momento. Só estava de lingerie e Edward de boxes. Ficamos nos olhando por algum tempo, parecia que tinha demorado séculos. Estávamos nos apreciando, vendo cada detalhe do corpo um do outro.
Ele se inclinou sobre mim, de alguma forma selvagem, ainda que controlasse o seu peso e seus impulsos mais urgentes. Ele beijou meus lábios novamente por um breve momento, logo descendo eles pelo meu pescoço, traçando um caminho que eu sabia ficaria marcado na minha memória por toda a Eternidade. Eternidade. Eu sorri com o som dessa palavra na minha cabeça. Edward pareceu sentir a mudança no meu humor e apressou seus dedos ágeis no fecho do meu sutiã. Sua respiração ficou suspensa no ar por alguns breves segundos antes dele começar a beijar o meu colo. Estava ficando praticamente impossível não suspirar alto. Minhas mãos passavam pelas suas costas de maneira feroz, e tenho certeza de que se ele não fosse tão perfeitamente feito de mármore, ficaria com a marca das minhas unhas.
Rapidamente ele estava sentado, com as costas apoiadas contra a cabeceira da cama. Com suas mãos fortes e macias ele me puxou contra ele. Movimentando seus lábios contra os meus, de uma maneira tão sem cuidado quanto à minha, enquanto ele deslizava o resto da minha lingerie pelas minhas pernas. Segurando-me contra o seu corpo e sem quebrar o beijo, ele me pôs deitada. Eu pude notar a grande luta interna que ele estava travando. De um lado o desejo de me ter mais inteiramente do que ele jamais teve - fisicamente falando. E do outro o desejo de me manter viva - mesmo que por alguns dias a mais - de impedir que eu me machucasse.
Essa luta interna transpareceu em seus olhos que brilhavam com uma negritude que jamais tinha visto antes. Eu mergulhei naquela negritude no momento em que seus olhos fitaram os meus. Senti-me zonza, parecia que estava levitando, o mundo parecia não mais importar. Só fazia cair na imensidão daqueles olhos... foi aí que me dei conta que estava prendendo a respiração.
Às vezes esqueço que o Edward tem esse efeito sobre mim. Pelo menos, com o meu transe, eu não tinha me sentido envergonhada pelo fato do Edward estar me encarando, me observando nua em pêlo em cima da cama.
Ele estendeu a mão e acariciou meu rosto com as costas da mão como sempre faz. Aquele toque era reconfortante, no entanto havia algo de diferente dessa vez. Seus dedos traçaram a linha dos meus lábios e desceram pelo meu pescoço. Pude notar que estavam tremendo, não podia distinguir se era ele ou eu. Deslizaram pelo meu ombro, escorregando pelas costelas, contornando o umbigo.
Tudo muito calmo e devagar, mas, pela primeira vez na noite, seus dedos gélidos me deram um frio na espinha. Sua mão subiu pela minha barriga... Pela primeira vez na minha vida alguém me vira assim, me tocava assim.
Edward acariciou delicadamente os meus seios, como se quisesse apreciar sua textura. Como ele conseguia ficar tão calmo assim? Preferiria ele enlouquecido, pelo menos não me daria tempo para pensar. Sua boca encostou no meu pescoço e começou a brincar com a língua em minha clavícula. Enrijeci. Comecei a ficar zonza de novo, mas dessa vez eu estava respirando, na verdade estava arfando.
Uma mistura de pânico, desejo, necessidade e timidez tomaram conta de mim quando ele tomou meu seio em sua boca e deu leves sucções em meu mamilo. Eu não tinha mais nenhum controle do meu corpo. Meu coração martelava querendo sair pela boca, calafrios subiam e desciam a minha espinha.
Enquanto isso, Edward fazia uma dança com a mão que ia do meu quadril até o joelho, fazendo o seu caminho pela minha perna, ora deslizando pelo lado externo da minha coxa, ora deslizando pelo lado interno. Não tinha mais noção de nada, pelo que sei essa dança pode ter levado dias, só o que me prendia a atenção era sua mão gelada no meu corpo em brasa. Comecei a sentir tremores por todo o corpo, agarrei os seus cabelos com força, mas, não me agüentando, soltei um gemido. Era um som estranho para mim, havia medo, excitação e súplica contidos nele.
Edward parou tudo o que estava fazendo e olhou para mim com aquele sorriso torto. Ele estava satisfeito consigo mesmo. Ele pousou a mão no meu umbigo e olhou novamente para mim. Então, sua mão deslizou para o meu baixo ventre.
Eu segurei minha respiração. O toque gelado dele contra a parte interna da minha coxa fez com que eu expelisse todo o ar dos meus pulmões. Eu pude notar - entre meus lapsos de lucidez - que ele estava se redescobrindo como humano - como homem. Ele deslizou os seus dedos gélidos, contornando o meu sexo e eu não pude pensar em nada. Foi como um aneurisma cerebral. Eu me desliguei de tudo a não ser dele e do toque dele. Eu acho que ele ficou um pouco preocupado com alguma possível parada cardíaca da minha parte - já que meu coração parecia explodir, tão alto e forte que batia - e ele parou com a carícia e subiu com a mão e a boca trilhando caminhos no meu torso.
- Eu juro... Eu não vou te machucar - ele sussurrou com urgência e convicção.
- Oh, Deus. Eu sei Edward - eu falei tentando controlar a minha respiração para que as palavras saíssem - Você seria incapaz de fazer isso. - eu sorri com o canto dos lábios, e eu podia sentir que minhas bochechas estavam coradas.
Eu acho que ouvi ele sussurrar um “amor”, mas não posso dizer com certeza, porque o que veio depois arrebatou todos os meus sentidos. Eu podia morrer naquele instante e eu não me arrependeria nem um centésimo. A boca dele encontrou o meu seio novamente, enquanto sua mão desceu novamente para o meu sexo.
Eu gemi entre suspiros. Uma energia que eu nunca senti antes percorreu todo o meu corpo. Desde a ponta do meu pé até a minha cabeça. Eu estremeci. Minha respiração nunca foi tão pesada quanto agora. Edward sustentava um sorriso perfeito no seu rosto e ele encontrou a sua testa com a minha.
- Eu não vou te machucar - ele repetiu, a certeza brilhando nos seus olhos escuros de desejo.
Eu pude sentir uma leve pressão no meu sexo e uma leve dor aguda me fez contrair os ombros. Ele parou.
- Eu não sei se... - ele começou.
- Não - eu meneei a cabeça. - É assim. Eu acho. Quer dizer, eu não sei. Mas já me falaram e... - eu fiquei quieta.
- Ok... - ele respirou fundo.
Ele empurrou o seu corpo contra o meu novamente e eu fiquei rígida novamente. Eu senti a boca dele na minha e após alguns segundos eu relaxei.
O seu cheiro doce inebriava meus sentidos e eu senti ele empurrar o seu corpo contra o meu mais um pouco. Dessa vez não houve dor. Ele permaneceu imóvel por um tempo. Apenas beijando os meus lábios com carinho e seus dedos percorrendo os fios do meu cabelo.
Seus carinhos eram tão lentos quanto suas investidas para dentro de mim. Havia algo de tenso nele, seus desejos lutando com a sua cautela. Era um novo mundo para ele também e perceber isso me fez relaxar mais ainda, me fez amá-lo mais ainda.
- Não tenha medo. – murmurei quase sem voz – Nós pertencemos um ao outro.
Edward olhou profundamente em meus olhos, toda a preocupação que transparecia em seu rosto desapareceu. Seu rosto se abriu num sorriso largo, caloroso.
- Para sempre.
Num movimento rápido e delicado Edward estava totalmente dentro de mim.
Soltei um gemido de surpresa e dor, mas assim que seus lábios tocaram os meus, toda a dor desapareceu.
E ficamos assim, colados um no outro. Movimentando-nos em um só ritmo.
Nossas respirações entrecortadas. Nossos olhos fixos um no outro. Uma dança de corpos, de sensações, de desejos se complementando um no outro.
Sentia explosões por todo o corpo, a sensação de seu membro em mim era desconcertante. Me preenchia, me embebedava de prazer, não há palavras nesse mundo para descrever o que eu sentia.
De repente as sensações mudaram, tornaram-se crescente. Olhei para Edward e seus olhos estavam cerrados. Estava novamente lutando consigo mesmo. Seus movimentos tornaram-se mais rápidos. Mas mesmo assim não sentia dor. Só sentia um calor emanando da ponta dos pés até a o fio dos meus cabelos. Cada movimento irradiava correntes elétricas por lugares que nem sabia existir.
Parecia que me aproximava de um precipício, a adrenalina corria a mil, as mãos de Edward me agarraram com força, uma força que ele nunca havia usado antes. Mas não me importava, aquilo era grande demais, sentia vontade de gritar para aliviar toda aquela força que rompia dentro de mim.
De repente, todo aquele estupor pareceu explodir. Um som gutural escapou da garganta de Edward, seus olhos irradiavam puro ouro, seu corpo enrijecido em cima do meu.
Meus olhos enuviaram e me sentia atordoada por todas aquelas sensações estarem, aos poucos, abandonando meu corpo. Mas eu me sentia feliz, despreocupada e muito apaixonada. O Edward cumprira sua palavra, pude sentir que ele não se reprimiu, que confiou no nosso amor. Um sorriso estampou meu rosto.
Edward sorriu de volta.
Ele relaxou e caiu ao meu lado. Olhando-me com ternura, ele tirou alguns fios de cabelos suados do meu resto. Minha respiração lutava para encontrar a normalidade. Eu olhei para rosto dele. Eu estava errada. Eu achava que não podia amar ele mais do que eu amava, e eu descobri que podia. Exponencialmente mais. Os olhos dele encontraram os meus e ele torceu a boca.
- O que? - eu arfei, puxando os meus joelhos para o meu peito.
- Eu tenho uma impressão que não foi tão bom pra você quanto foi excepcional para mim - ele retorquiu, olhos ambivalentes.
- Oh - eu revirei os olhos - Edward, você realmente vai me fazer falar sobre o quão surreal isso foi pra mim?
Ele revirou os olhos de volta para mim e beijou a ponta do meu nariz.
- Eu te machuquei? - ele perguntou com a tez enrugada.
- De forma alguma. Eu estava certa. Como sempre - eu falei com um sorriso.
Ele riu baixinho e me puxou para junto dele.
- Eu sinto muito, eu estou me redescobrindo, você sabe. Eu vou fazer melhor para você. - ele murmurou na minha orelha, fazendo novos arrepios percorrerem o meu corpo exaurido.
Eu bufei.
- Edward pare com isso. Isso foi... surreal em muitos sentidos. Eu nunca... sensações que eu nunca tinha tido... - eu estava tendo problemas em formar frases sem corar absurdamente.
Ele riu no meu ouvido.
- Eu te amo. Minha Bella. Minha esposa. - ele entrelaçou seus dedos com os meus e eu admirei o anel dourado repleto de diamantes.
- Eu te amo também - eu murmurei descansando minha cabeça no seu ombro.
E deixei meu corpo relaxar enquanto eu sincronizava as batidas do meu coração com a respiração dele.
Ele começou a cantar a minha cantiga de ninar, e eu resmunguei.
- Você está cansada - ele atestou.
- Aproveite enquanto pode - eu falei baixinho, mas eu sei que ele ouviu porque ele ficou rígido.
- Agora Bella, realmente...
- Nem vem Edward - eu interrompi. - Eu casei com você. Eu dei um "encerramento" e um álibi bom o suficiente para Charlie e para Reneé. Você realmente não vai me convencer a adiar mais.
Ele suspirou.
- Nós discutimos isso amanhã. Nós temos uma vida toda para discutir isso. - ele acrescentou com um sorriso torto.
- Em breve vamos ter a eternidade - eu lembrei a ele, que soltou um muxoxo. - Sério, às vezes parece que te desagrada a possibilidade de passar a eternidade comigo.
- Oh Bella! - ele falou - Você está sendo absurda de novo. Eu só, realmente, não concordo com a parte na qual a sua vida tem que acabar para podermos ficar juntos para sempre.
- Ela não está acabando Edward. Ela está só começando. E eu mal posso esperar para começar a vivê-la - eu disse com um sorriso e com um tom de quem encerra a discussão.
Ele não me retorquiu. Só suspirou baixinho e recomeçou a cantar.
Eu me aproximei mais dele e ele beijou minha cabeça.
Não demorou muito para que eu caísse em um sono repleto de sonhos. De Edward, de mim, e da eternidade.
The End!!!
terça-feira, 2 de março de 2010
Amor, Triângulos e Quadrados. PARA MAIOR DE 18 ANOS escrita por Izzy Kaulitz, Juliie Rosees
Sinopse: Uma garota que passou a vida inteira em um internato católico poderá se unir com os meninos do Tokio Hotel? Tom teve a experiência que ela nao é tão santa assim. Jogos de verdade ou consequência, diversão no ônibus e os sufocos que Tom passa para aturar seu irmão.
Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Bill Kaulitz, Georg Listing, Gustav Schäfer, Tom Kaulitz
Gêneros:
Comédia, Hentai, Romance
Avisos:
Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência
Desafios: Nenhum(a)
1 - A NEVASCA
Tom
“Vida de turnê é chata pra caramba!” Pensei pela trigésima vez. Não sei o que é pior:
1º: O Bill que não para de falar.
2º: O Gustav que não fala nada.
3º: E o George.
Ficar em um ônibus por vinte horas deprime. E acabamos de subir uma serra. Ou seja, nada de conexão de Internet. Achei que ia morrer quando acabou a bateria do meu Ipod. Olhei pela janela. O clima estava horrendo.
“Que droga...”
- Tooooooooom! Eu tô falando com você, seu merda! – Bill gritou comigo.
- Quié? – perguntei com MUITA educação.
- Nos perdemos.
- COMO ASSIM?!
- Bom, o motorista é novo e já que David não veio dessa vez, nós...
- Onde estamos? – Perguntei, sem saco.
- Em algum lugar entre Berlim e -
- PUTA QUE PARIU!
- Hã?O.O
- VOCE TÁ DIZENDO QUE A GENTE VIAJOU UMAS 100 HORAS E AINDA ESTAMOS EM BERLIM?! PUTA QUE PARIU! - Perdi a paciência.
- Eu não tenho culpa não , meu filho! Agora a gente tá subindo a serra e não sabe onde vai dar, e pior! Parece que tá chegando uma tempestade de neve por aí. – Ele olhou pela janela, fazendo bico.
- PUTA MERDA!
- Tom, você é tão delicado quanto um girassol nascendo ao pôr-do-sol. – Disse George, sentando ao meu lado.
- Que merda de comparação é essa? Ó.Ó – Sacaneou Gustav.
- Pessoal, nós teremos que nos hospedar nesse hotel de emergência. Bom... Ele não tem muito luxo, mas é só até a nevasca passar. – Disse o “Carinha-Que-A-Autora-Sempre-Esquece-O-Nome”
- Perfeito! – Disse eu, bufando.
Chegamos no tal... Peraí, era um Motel! Que tinha quatro letras queimadas da placa de néon que dizia: O _elhor
_otel _a _ida_e.
- Que porra é essa que eles estão tentando dizer? – Comentei ao George. Ele simplesmente deu de ombros.
Entramos.
Meu quarto era pequeno, apenas uma cama de casal com lençois baratos, daqueles que arranham a pele de tanta bolinha. Sentei na dita-cuja com minha mala menor do lado. Eram nove horas da noite e caía o mundo lá fora. Decidi ir até o bar do Motel, o no qual todos estavam lá, desde que chegaram.
Abri a porta e dei de cara com uma garota. Uma garota, não. A garota.
Ela era perfeita.
2 - A GAROTA
- Sorry. – Eu disse, me desculpando.
- Hun.. Hallo? – Ela respondeu, hesitante.
- Ah, eu também falo alemão. – Disse, parecendo um mongol.
- É mesmo? – ela sorriu. OMFG, que sorriso lindo!
Ela tinha mais ou menos 1,68 e tinha cabelos macios e ondulados de um castanho brilhante. Olhos grandes e azuis. Boca cheia e rosada. Um nariz PER-FEI-TO! Seios grandes e redondinhos. Uma barriguinha sarada e pernas loooooongas.
- Meu nome é Tom Kaulitz. Bom, você já deve saber...
- Deveria? Acabei de te conhecer! - ela riu sarcasticamente.
Eu não sei para onde eu olhava mais: os olhos ou os peitos.
- Bom, eu sou de uma banda famosa aqui na Alemanha. Você é daqui e não me conhece? – Ergui uma sobrancelha.
- Não é de se surpreender que eu esteja tão por fora. Estudei minha vida toda num internato católico. Terminei o último ano semana passada.
- Então... Você tem 18 anos? –Perguntei, curioso.
- Não, na verdade, tenho 17.
- Err... Bom... Você é uma freira ou algo do gênero? – perguntei olhando o seu decote e os jeans apertados.
- HAHAHAHAHAHA! Não, absolutamente, não! – Ela riu. – Na verdade, eu sou muito, mas MUITO malvada. – Jogou charme.
- Bom... Err... – Pigarreei – Eu estava indo pro bar beber alguma coisa. O barman não precisa saber que você tem 17. Quer ir comigo?
- Sim! Estava a caminho de lá também! E eu minto pro barman desde que eu cheguei aqui. – Ela foi andando até o elevador. Foi quando eu vi sua –
- Nooossaa! *--* - Eu deixei escapar.
- Que foi? – Ela virou, estranhando-me.
- É que eu esqueci de perguntar seu nome. – Disse rápido.
- Alexis Heller. – E virou de novo, me dando aquela visão perfeita que era sua bunda.
Sussurrei um “Uau!”. Entramos no elevador apertado e velho.
Alexis
tinha saído do bendito colégio. Já que tinha quase oficialmente 18 anos,podia me virar sozinha. Fui ao banco e peguei uma pequena quantia (30.000 euros) da ENORME herança que meus pais milionários deixaram pra mim quando morreram.
Eu não tinha uma casa ainda.Portanto me hospedei provisoriamente em um hotel barato,para pensar e comprar meu guarda roupa novo.(Eu que não ia desfilar por aí com a roupa de noviça.) Eram nove horas da noite. E eu decidi tomar um drinque lá embaixo,quando dou de cara com um cara de trancinhas,piercing na boca,camiseta preta e jeans largos,com um casaco xadrez estilo motociclista. Logo vi que ele era musculoso e que era muito hot!^.^
-Sorry! - ele se desculpou em uma língua que eu não conhecia muito,me olhando de cima a baixo. Bom,eu estava com meus Jeans skinny, minha blusa vermelha decotada e meu casaco de couro inglês.
-Hun...Hallo?-Tentei me comunicar. Ele abriu um sorriso que me deixou boba.
-Ah,eu também falo Alemão.
-É mesmo?-sorri sendo simpática,mas ao mesmo tempo imaginando como seria aquele piercing nos meus lábios.(N/A:Safadênhaa)
Ele ficou meio...não sei...admirado?
-Meu nome é Tom Kaulitz – pausa - Bom, você já deve saber.
Medo. Será que ele era um traficante famoso, ou simplesmente era metido?
"O que eu respondo??" Perguntei para mim mesma,desesperada.
- Deveria? Acabei de conhecê-lo! - perguntei estranhando.
- Bom,eu sou de uma banda famosa aqui na Alemanha. Você é daqui e não me conhece? - ele ficou desconfiado.
Como é que eu podia simplificar para ele?
-Não me surpreender que eu esteja tão por fora - e expliquei minha infeliz história com o internato católico.
-Então...você tem 18 anos? – ele perguntou,conferindo, tenho certeza para eu não conseguir acusá-lo mais tarde de pedofilia.
-Não,na verdade tenho 17.-respondi calma,destruindo todos os seus planos.
-Er...Bom...Você é uma freira ou algo do gênero?-ele perguntou rindo de lado.
Gargalhei. Eu. Freira. Que piada.
-Não!! Absolutamente Não! - eu me aproximei dele - Na verdade,eu sou muito,mas MUITO malvada.
Ele se derreteu,pude perceber.
-Bom...Er...-Pausa- estava indo pro bar beber alguma coisa. O barman não precisa saber que você tem 17. Quer ir comigo?-Tom riu de lado.
- Sim! Estava a caminho de lá também! E eu minto pro barman desde que eu cheguei aqui.-me virei a caminho do elevador pra ele não notar minha cara de boba.
Ele disse algo.
-Que foi?-perguntei olhando para ele.
- É que eu esqueci de perguntar seu nome. – Ele disse rápido.
- Alexis Heller.-Eu respondi.Virei de novo pra entra naquele Elevador muito velho e espaço pra uma pessoa e meia.Entramos.
Nossos corpos ficaram muito próximos.
Tom:
Com um barulho enorme,o elevador chega ao seu destino.
Merda.Essa foi por pouco.
Enfim,chegamos no bar e nos deparamos com uma cena que não vemos todo o dia.
3 - O BAR
Tom
Todos estavam lá.TODOS.Terrivelmente bêbados!!
Bill,para lá de Bagdá,cantava no mini-palco uma música antiga e TODOS o acompanhavam.
-It’s Rainig man!Aleluia!!It’s rainig maaannn!!!
Ele tinha escolhido o dia ERRADO para me matar de vergonha.
Ela me olhou tipo:”OMG”.Daí Alexis olha para o Bill,depois para mim,e faz isso umas sete vezes.
-Vocês são irmãos?-pergunta.
Alexis
Assisti ele ficar pálido enquanto o suposto irmão berrava “Raining Man”no fundo.Olhei de novo para este.Ele era estiloso.Um cabelo na moda e maquiagem.Fofinho...Voltei a encarar Tom.
-Sim...Somos gêmeos.Mas ele é totalmente diferente de mim,em todos os sentidos!
-Menos no literal...-falei baixo.
-Bom...vamos pegar algo para beber e sair daqui!-ele disse impaciente.
-Dois drinques de cereja-eu pedi para o barman que já me conhecia.
Fomos para o cômodo do lado,que era um tipo de sala de descanso.Sei lá,esse Motel é muito louco.O que importa é que estava quente e mais silencioso do que o bar.Sentamos em um macio sofá.Falamos um pouco e tomamos nossos drinques.God ele é tão gato!!!Vi que tinha uma cereja no final do copo.
-Observe.-pedi.Comi a cereja e coloquei o cabinho na boca.
Tom
Assisti ela fazer várias caretas com a boca até me mostrar o cabinho de novo...com um nó!
-Uau!me ensina?-perguntei rindo.
-Desculpa meu lindo,isso é uma habilidade natural-ela deu uma de metida.
-Ah...-fiz carinha de desapontado.
-Se bem que eu posso te ensinar sim...de uma outra forma...-ela se aproximou de mim.
-Ótimo.Sou um aluno que aprende rapidinho...-puxei sua boca para a minha e deslizei ela para o meu colo.Nos beijamos loucamente.
Alexis
-Senhores- ouvi alguém pigarrear atrás de nós.Saí rapidinho de cima dele.Um cara de terno veio com o sermão sobre respeito,ética,valores morais,dignidade,azeitonas e blábláblá.
Ouvimos tudo com a maior paciência e escapamos quando tivemos oportunidade.Fugimos para o elevador.
-Mas que cara chato!!-eu reclamei.
-É mesmo...
E logo lembramos que o elevador era um lugar muuuito legal.
Tom
Não pensei duas vezes.Voltamos ao nosso beijo e pude sentir sua língua habilidosa dançando com a minha.A encostei na parede do elevador,descendo meus beijos por seu pescoço.Ela deu um gemido alto.E lento.Enlouqueci,usei minha mão para agarrar uma de suas pernas e a forcei para perto de mim.Não havia sensação melhor no mundo inteirinho!(N/A:Tom!Ajudar as criancinhas do Haiti também é uma boa sensação.)Busquei com a outra mão,o final de sua blusa e pude sentir seu sutiã de rendinha.
Hum...pude perceber que o elevador estava parado.Daí lembrei que nenhum dos dois tinha apertado o botão.¬¬
“Foda-se”pensei com razão.Além do mais minhas mãos estão muito ocupadas...Ouvi um dos seus gemidos e delirei...Seu beijo era tão perfeito!Tão cheio de sincronia!Tão...
A porta do elevador é aberta e aquele mesmo cara de terno começou:
-mas eu não disse que-
-CARALHO CARA!!-me enfureci de vez-PEGA O OUTRO ELEVADOR SE QUIZER VER O SOL NASCER AMANHÃ!!!
O cara saiu com o rabinho entre as pernas.Apertei o botão do elevador do nosso andar.Bufando de ódio.
Alexis
Ainda estava ofegando quando chegamos no nosso andar.
-Mas que tipo de merda era aquele ser?-pergunta para mim.Era uma pergunta retórica.
-Tooom!Onde é seu quarto?passei minhas mãos envolvendo seu pescoço.
-Tem como ser no seu?O meu ta tão frio...-Ele fez cara de cachorrinho abandonado em dia de chuva.
-Onww!Vem para meu quarto então.Eu tive sorte de pegar o melhor quarto dessa espelunca que tem aquecedor decente e colchas macias.-eu disse.
-Eba!!-ele riu.
Tom
Colchas Macias!Mal posso esperar.
4 - ELA NÃO É TÃO SANTA ASSIM
Tom
Chegamos no quarto.Com luzes indiretas,cama King Size com colchas fofas.’o*.O quarto era quentinho.A neve havia parado do outro lado da janela,mas nem me importei.
Sorri para ela.Ela tranca a porta em um gesto significativo.Me aproximo e a beijo suavemente,aumentando a velocidade.Tiramos nossos casacos que caíram em algum lugar no chão.A deitei na cama,subindo em cima dela logo em seguida.Tirei sua blusa devagar...Oh!Lá estavam eles!
Beijei e tirei seu sutiã vermelho e provocante com um carinho quase desnecessário.Ouço os gemidos dela.Ela tira os sapatos com a ponta dos pés.A imito.Beijei seu pescoço,seu seios,sua barriguinha sexy.Tive um estalo.
-Camisinha?-Pergunto quase sem fôlego.
-Eu...acho...que...-Ela tentava falar.Me empurrou de leve e levantou.Fiz um muxoxo de reprovação.Ela riu.
-Acho que o Hotel dá algumas...de graça.- Ela remexeu uma gaveta e mostrou a única.
- Finalmente essa espelunca acerta em alguma coisa.-eu revirei os olhos.
Alexis concorda silenciosamente e tira a minha camisa.Sorri maliciosamente ao ver meu peito nu.Fazer o que se eu sou gostoso?Ela arranha de leve minha barriga com as unhas...Deus.Tiro seus jeans e ela me ajuda.Observei o paraíso em forma de mulher.
-Dá uma voltinha?-Não resisti.
Ela girou devagar.Entrei em parafuso.
-Vem cá!-disse com urgência.Ela me abraça e começamos a nos beijar de novo.
Aléxis
Senti suas mãos passearem pelas minhas costas descendo até minha bunda.Ele retira minha calcinha enquanto eu tiro sua calça sem pressa.Quando fico finalmente nua,ele levanta e fica me observando.
-Você é linda.-Ele me surpreende.Eu sorri envergonhada.Retirei sua boxe e vi algo que me agradou muito que estava bem na direção da minha boca.Sempre tive vontade de fazer isso.Vamos ver...
Tom
Ela não foi piedosa.Me abocanhou de uma vez só!Não conseguia segurar meus gritos.Se continuasse assim...Eu...
-Cadê?-perguntei sem ar.-Cadê...-E grito mais uma vez.
-Cadê o que?-Ela para.
-A camisinha...-Eu limpo o suor da testa com a mão.
-Aqui-Ela põe com a boca.Sem piedade nenhuma.
Ouvimos uma batida na porta.Ignoramos.Alexis termina de colocar e deita na cama me esperando.
Esmurram a porta.
-TOOOOM!!!!-Meu irmão grita.-EU SEEEI QUE VOCÊÊÊ TÁ AÍÍÍÍ-Caramba,ele estava bebum demais.
Ela me olha.Deitada nua na cama.Suplicante.
Eu ia MATAR ele.
Abri uma brecha da porta.
-O QUE VOCÊ QUER?-Grito.
-O ÔNIBUSS TÁÁ PRONTOOOO PRAAA SAIRR!!-ele berra e canta ao mesmo tempo.
-Fala baixo seu mula!-olho para trás e Aléxis me olha curioso.Ele me ignora.
-NÓ FINALMENTE VAMOS PARA CASAAA!!!VER MAMAE E-
Fecho a porta na cara dele.
-Puta merda.
-Deixe o dinheiro na mesa.-Ela brinca com uma cara triste.Triste tipo criança diabética em loja de doces.
Cometo a terceira loucura da noite(1º-Foi parar nessa espelunca.2º-Não ter matado o Bill ali mesmo)
-VEM COMIGO!!-Eu pedi com os olhinhos brilhando.
Ela abre um sorriso de orelha a orelha.
-Vou pegar minha mala!Ela já ta pronta,eu ia embora amanhã e- Ela fala se levantando
-Uouuuu!Peraí!-eu pedi enquanto a deitava e penetrava.
Em meia hora estávamos em frente ao enorme ônibus da turnê.
5 -No ônibus
Tom
-Pessoal!Essa é a Alexis Heller.-Eu digo orgulhoso.O pessoal inteiro do ônibus para olha-la,menos o Bill,que estava desmaiado no sofá.
-Minha nossa...-Gustav diz,aparentemente o único sóbrio além do motorista.
-Então essa é a sua banda.Tokio...Hotel?- Ela pergunta olhando Bill babando e roncando no sofá,George saindo do banheiro e Gustav babando nela.
-Sem querer ser metido,você não nos conhece?-George pergunta.
-Ela estudou até pouca tempo em um internato católico.Não conhece muita coisa do momento.
-Olha só!Temos uma santa em nossa humilde residência com rodas!-Exclama o motorista.
-Que excitante...-Sussurro em seu ouvido.Alexis fica vermelhinha.
-Bom gente,-me viro para eles -Eu quero que ela vá com a gente para casa!Finalmente os dias de tédio nesse ônibus irão acabar!!
-Amém-Ela brinca fazendo todos rirem.
Gustav finalmente saí do transe.
Alexis
-Então você não conhece nada de música?Quer dizer,tirando as músicas de Igreja?-Um cara de óculos pergunta.
-Bom,meu pai mandava alguns Cd’s pelo correio.Adoro Nivarna,Metallica e Gun’s and Roses.-Explico.
-Juuura?-Vi os olhinhos dele brilharem.-Ah,meu nome é Gustav!-Ele estende a mão.
-Prazer Gustav!-Aperto sua mão abrindo um sorriso.
-E eu sou George!-Um cara de cabelo comprido me cumprimenta.
O ônibus começa a andar.Todos eles menos o irmão fofo,sentaram em volta de uma mesa no canto do ônibus.
-E qual é o nome dele?-perguntei apontando para o sofá.
-Ele é o Bill.-ouvi Tom dizer enquanto pegava Red Bulls do Mini-bar.
Tom
Todos adoraram ela.A conversa fluía naturalmente e logo desviou para o assunto que todos estavam curiosos.
-Mas e lá no internato?-George pergunta.
-Um tédio.É um internato feminino ainda por cima.A gente sempre tinha que fazer as coisas as escondidas.
-Fazer as coisas as escondidas?-Gustav pergunta arqueando uma sobrancelha.
Ela fico em silêncio enquanto corava.
-B-bom eu..não.É que tinha MUITA aluna lésbica.
Arregalamos os olhos.
-E eu tive uma experiência devido ao álcool.-Alexis admite.
-Hum...Eu quero ouvir essa história...-Eu disse sorrindo enquanto abria mais um Red Bull.
Alexis
Senti minhas bochechas consumirem em chamas enquanto esperavam ansiosos.
-Ah,só foi uma experiência.-Eu os deixo na imaginação enquanto tomava um gole da minha latinha.
-Fala vai!-Tom fala rindo maliciosamente.
Suspiro.
-O nome dela é Nicole.Na verdade somos amigas até hoje.Tínhamos 15 anos.Uma noite,as alunas mais velhas arrumaram bebidas.Todo mundo do meu dormitório provou.A noite foi agitada...-pausei
Tom
Estava imaginado uma suruba meio louca com padres,alunas e freiras.
-E...-Pedi.
-Aí começou aquela brincadeira da garrafa.Verdade ou Conseqüência.-Ela riu um pouco passando a mão no cabelo nervosa.-Era só para ser um beijo.Só que com as outras garotas incentivando atrás e com o álcool..Bom,foi divertido fazer algo proibido.-Ela encerra,bebendo mais um pouco de Red Bull.
Olho e vejo todos os caras tentando imaginar a cena.
Fico meio irritado.
-E você foi pega?-Pergunto.
-Bom,a Madre Superior achou as garrafas vazias na manhã seguinte.O castigo foi brutal.Mas valeu a pena.
Silêncio.
-Uau.-George disse.
-Mas tinha coisa pior,envolvendo um professor e algumas alunas.
-Onde você estudava?Estava pensando em fazer um filme pornô,sabe...
Alexis riu.
-Aí!!-Bill grita acordando - Aspirina,agora!!!!
O nosso agente que ouvia a conversa sem piscar,levanta correndo para atender o pedido dele.
-Quem é essa daí?-Bill pergunta grosso.É o que acontece quando ele fica de ressaca.
-Sou Alexis!Prazer em conhece-lo!Sou...Amiga do seu irmão-Ela fala simpática.
-Amiga íntima -Digo baixo em seu ouvido.
Ela sorri envergonhada.
Bill
Hum...Tento lembrar dela com aquela dor de cabeça insuportável.
Flash Back On
Depois de cantar 4 músicas incríveis,o Motorista novo me chama para irmos embora,a estrada já estava liberada.
-Vá procurar o Tom-Ele pede.
Corro para o elevador e dou de cara com o dono do Hotel,que estava muito vermelho
-Esses jovens...-ele murmura.
Eu heim!
Subo para o nosso andar.O quarto do Tom estava vazio.Suspirei e ia voltando para o elevador quando ouço seu grito de prazer.Murmuro”Eca”e vou na direção da porta.
Bati e esperei.Nada.Mais gemidos.
“Tonzito levadinho!”Eu penso.
-TOOM!!!!EEU SEEI QUE VOCÊÊÊ TÁÁÁ AÍÍÍ!!!!-Sussurrei só para ele ouvir.
Ele abre um pouco a porta e fala algo que não me lembro.
- NÓIS FINALMENTE VAMOS PARA CASAAA!!!VER MAMAE E -Sussurro cantando.Mas ele tinha fechado a porta.
Ele ia descer.Tenho certeza.Fui correndo e saltitando.
-IEEEPAA- Falo baixinho quando tropeço no tapete e...
Aí eu cheguei aqui não sei como.
Flash Back Off
Que dor de cabeça para lembrar disso tudo!!
-Ah,você era a garota que Estava fudendo com o meu irmão naquela hora?-Pergunto sem dosar as palavras.
6 - Confusões no ônibus
Tom
-Cala a PORRA dessa boca,Bill! Ela é a minha ACOMPANHANTE! - Eu grito para ele me imaginando arrancando seu fígado e triturando no liquidificador.
- Que seja. - Ele vira e volta a dormir.
Silêncio constrangedor.
- Hum,mas depois daquela experiência, você nunca mais namorou,né? - George ignora Bill. - Então...você é - Daí ele olha para mim - ERA virgem,ou algo desse tipo?
-HAHAHAHAAHA- Ela chora de rir.- Não!!
Fiquei confuso.
-Mas como...? - pergunto extremamente curioso.
-É que assim...tinha um noviço...visitando a escola. Ele era gato demais! Todas as alunas,lésbicas ou não,babavam por ele. Mas ninguém tinha coragem de se aproximar. - Ela dá uma risadinha. - Certa noite,eu consegui invadir o vestiário dele...
-UAU!HASHAUSHAU- Nós rimos sem acreditar.
-Vamos dizer que eu fiz 3 noviços virarem EX-noviços. - Estouramos na risada enquanto ela fazia uma cara de inocente.
-Realmente você é... MUITO... MALVADA! - Eu digo entre risadas. Olhei por reflexo no relógio. Eram 4 horas da manhã!!
-Foi mal ser o estraga prazeres pessoal,mas eu vou dormir. - Me levantei.-Alguém me acompanha?- Dou uma indireta para Alexis. (NA:Não,pro George!Dã!)
-Eu nem sei como vou dormir,de tanto Red Bull que tomei. - Ela amassa a sua última latinha. - Mas vamos lá...Onde eu vou dormir? No sofá?
-Não tem como conseguir tirar o Bill daí sem ninguém morrer ou sair gravemente ferido. - Gustav disse um fato.
-Você pode dormir na cama dele. Acho que ele não irá se importar. - Eu o cutuquei com a ponta do pé. Ele simplesmente roncou um pouco e virou de lado.
-Tá. Vou por meu pijama. - Ela mexe em sua mala gorda e corre para o banheiro.
-E aí? - Eu pergunto para George e Gustav quando ela fecha a porta.
-Cara,ela é foda .- George disse amarrando o cabelo em um rabo de cavalo.
-EU SEI!!! - E dou um gritinho de felicidade.
-Ela é muito engraçada. E tem umas pernas..Que vão daqui ao Canadá. - Gustav disse.
Eu pisco para ele.
-Hey! Tira o olho! - o sacaneio.
Alexis
Eu tinha ouvido tudo, claro. Mas não comentei. Coloquei minha camisola mais decente mas mesmo assim tinha que ter visto a cara deles, tipo: O.O
- Onde é que é a "minha" - Usei aspas com os dedos acima da cabeça. - Cama?
Tom
A camisola que vinha na metade da coxa, com alças fininhas e um decote discreto. Seda. Preta. Babeilitros.
- Eu mostro - Disse. Fomos até o final do ônibus. - É essa - disse apontando para a cama de cima do beliche esquerdo.
Ela suspirou.
- Me ajuda a subir lá? - pergunta.
- Ok.
Ela tenta subir e eu a segurei pela segurei pela cintura descendo para A bunda.
Ôoo, tentação!
- Obrigada - ela disse lá de cima.
- De nada, linda. Vou botar meu pijama e já venho, tá?
- Uhun, boa noite, Tom.
- Hoje você durma com os anjos e sonha comigo. Pois amanhã você sonhará com os anjos e dormirá COMIGO. - Eu exclamei lembrando de um velho ditado.
Alexis
Estourei uma gargalhada. Por acaso ele estava escondendo um livro de cantadas?
- Digo o mesmo para você. - Comentei. Ele riu e saiu. Me cobri e tentei dormir.
- Alexis? - Reconheci a voz de Gustav.
- Oi, tô aqui - Disse, dando um tchauzinho para baixo.
- Ah, tá. Eu também já vou dormir. Minha cama é logo aqui embaixo.
- Tudo bem, Gusti. Boa noite. *-*
- Boa noite, fofa. (N/A: Momento: Ownnn! *w*)
Por incrível que pareça, me dei super bem com o Gustav. Ele é uma amor. Logo ouvi roncos.
- Alexis? - Desta vez, era Tom.
- Oi. - Eu falo, um pouco sonolenta.
- Oi. - Ele diz.
Tom
Subi na outra beliche. Ficamos lado a lado, se podemos encarar assim. Estiquei minha mão até ela, Alexis a aperta carinhosamente. Eu sorri ao sentir sua mão macia.
- Boa noite - Eu disse, fechando os olhos.
- Boa noite... - Silêncio de 4 segundos - Tom Gostosão - ela completou, quase sarcástica.
- HAHAHAHAHAHAHA! - Riu George, entrando no quarto. E deitando na cama cama abaixo de mim.
Dei O dedo para ele e então soltamos nossas mãos.
- Boa noite, George - Ela disse, como se resmungasse.
- Boa noite, Santinha do Pau Oco. HAHAHAHA!
Coloquei minha cabeça para fora da minha cama, me pendurando de cabeça para baixo para encarar George.
- CALA A BOCA, AGORA! OU AMANHÃ SUA CHAPINHA SOME MISTERIOSAMENTE !
- Porra! A minha chapinha não, sacanagem!
- Já tá avisado! - Encerro o assunto.
Alexis se dobra de rir.
Ao final das contas, fomos dormir.
A observei dormindo. Pude ver o contorno de suas curvas no escuro. Eu estava... Meio que ... Sabe? Mas tratei de dormir. Sonhei conosco transando várias e várias vezes sem interrupções.
Acordei. Era tarde, mais ou menos umas duas horas. Olhei para meu lado e não a vi. Olhei para baixo e vi George e Bill. Bom... Gustav sempre acordava cedo. Mas cadê ela? Tratei de colocar uma roupa melhor. A encontrei conversando com Gustav, ambos sentados à mesa. Ela estava de jeans escuros, uma blusa preta de manga comprida e apertadinha.
Sorri para eles.
- Oi. - Ela disse dando um sorriso envergonhado. Não saquei.
- Oi, garotão. - Me cumprimentou Gustav entrando no banheiro. - Sonhos quentes noite passada? - Me virei para ela com cara de " Hã?" .-.
- Boom... Você falou um pouco. - Ela se levantou e veio na minha direção. Corei violentamente.
- Ah, é? - Perguntei, fingindo nao me abandonar.
- Quando você disse aquela parada de sonhar com você e anjos e não mais o quê... Não sabia que era pra levar tao À sério!
Ouvi a gargalhada do Gustav vindo do banheiro.
- Afinal, o que eu disse? i.i -Perguntei, me assustando.
- Ah, você não disse... Você meio que... - E ela se calou.
Mais risadas do Gustav.
Perdi a paciência:
- VAI TOMAR NO C*,GUSTAV! - Tenho certeza que ele ouviu, pois caloua boca.
- Mas não tem problema. - Alexis disse, se aproximando mais e mais de mim. Colocou a mão nos meus ombros e nossas bocas ficaram a centímetros de distancia uma da outra. - Eu sonhei com você também. - Nossos lábios se roçaram lentamente. Estremeci.
- Na cozinha... - ela deslizou os lábios para meu pescoço. - No banheiro... - Subiu para minha orelha. - Até no estacionamento! E sem interrupções. - Ela disse, virando o rosto para a porta do banheiro que acabara de abrir.
- Volta pra lá, Gustav. - Eu disse, meio grogue, empurrando-o. Ele riu e foi para o quarto.
Começamos a nos beijar. O encaixe perfeito de nossas bocas era pouco em comparação à tamanha excitação que percorria minhas veias naquele momento. Deslizei minhas mãos para a minha parte favorita do corpo dela. Aquela bunda me enlouquecia.
- Ah, não... - Ouvi avoz de Bill atrás de mim, entrando no banheiro. Ignoramos legal. Continuei a beijando até fazê-la sentar na mesa. Encaxei nossos quadris e nos beijamos mais e... -
- EI! EU COMO AÍ! - ouvi George gritar. Ela desceu rapidinho. COMPLETAMENTE VERMELHA. Que fofa! ^-^
- Culpa dele! - Ela riu, apontando para meu peito.
- Ei, foi você quem começou. Sou inocente - Completei, rindo mais. (N/A: Tom inocente? Ahã, acredito.)
- Tô nem aí! Eu tô com fome! - Ele grita. - Ô Motorista, quanto tempo falta?
- Uns 40 minutos. - Ele bocejou, mal-humorado.
- Ham! - Fiz um som de reprovação. Eu não aguentaria ficar do lado dela durante 40 minutos sem TRANSAR! Na verdade, não aguento nem 20!
Bill sai do banheiro.
Alexis
Até agora, Bill fora o único que nao falou comigo direito. i.i
- Bill? - O chamei.
- Oi. - Ele ainda parecia estar de ressaca.
- Você está melhor?-eu perguntei.
Foi aí que ele esfregou os olhos e REALMENTE me viu.
Corou até o dedão do pé.
-Ah,um pouco...-E foi correndo para o quarto.
-O que deu nele?-Perguntei para o Tom.
-Ah...sei lá,é que ele gosta de mãos femininas bonitas.E as suas são bonitas demais para ele.
Tom
Eu que não ia dizer o VERDADEIRO motivo,porra.
Alexis
Olhei para as minhas mãos.Bom,eu as tinha feito ontem.Vermelho 40 Graus era o nome do esmalte.Mas minhas mãos são...normais,acho.
-Ele gosta de mãos?-Eu pergunto franzindo a testa?
-Ahã.-Disse Tom dando de ombros.
Que bizarro,mas fofo.MUITO fofo.
Bill
Ouvi a conversa a conversa inteira.(N/A:Esse ônibus não tem, privacidade não?)
Viquei vermelho.Pensando bem,QUE MÃOS LINDAS.
Unhas feitas,pele morena e nenhum defeito.
"Será que são macias?"
Bati com a mão na testa. Ela está com o TOM. Esquece.
-Bill?-Gustav pergunta estrando deitado na cama dele com seus fones de ouvido.
-Ah,oi Gustav.-Eu disse corando mais um pouco e dando um tchauzinho sem graça.
Coloquei uma roupa limpa,retoquei a maquiagem e fui para frente do ônibus.
Estava começando a chover.
Ôô tempo ruim!!
7 -Chegando em casa
Tom
Sentei colado nela na mesa em que antes estávamos dando o maior amasso. Senti as pontas de suas unhas acariciando meu joelho até uma certa altura da coxa.Fechei meus olhos tentando ignorar George me olhando com um cara:”Cê fumou?”
-E vocês vão fazer uma pausa da turnê agora? -Alexis pergunta.
-Sim,só umas duas semanas,e depois vamos para a França. –George explica ainda me olhando estranho.
-Que máximo!Vocês são mundialmente famosos!-Ela disse sem ao menos ter noção do quanto me fazia “feliz” com sua mão em minha coxa.
-Aham. –George riu.
-Todas as garotas MORREM por mim.–Eu disse.
-Ah,eu não te contei? –Alexi perguntou.
-O quê?
-Ainda estou viva!
George gargalhou.Bill aparece e senta do lado de George.Vi que ele estava arrumado até demais para uma simples ida a casa da mamãe.
Bill
Tentei ignorar Alexis e Tom se alisando em baixo da mesa.
-Voltou a si,Bill?-George bateu no meu ombro.
-Siiim!Só estou morreendo de fome!Tô LOUCO pra comer a comida da minha mãezinha!Motorista!!!Quanto tempo falta?-Eu grito.
-Caralhooo...-O tal motorista rosnou.
-É a quinta vez que a gente pergunta.Falta uns 15 minutos. –Tom riu.
-To ansiosa! –Alexis mexeu nervosamente a ponta do cabelo,com aquelas mãos delicadas e unhas perfeitamente coloridas com um vermelho forte...ARG BILL!Para com isso!
-Fica tranqüila,minha mãe vai te adorar.O Gordon,meu padrasto está viajando.Ele também tem uma banda.Não tão famosa,mas quebra um galho,ce sabe. –Tom disse.Eu vi quando ele deu seu meio sorriso e ficou a olhando de cima a baixo. Com certeza ele deve estar pensando em coisas pervertidas.
Tom
Chegando em casa,primeiro eu vou comer alguma coisa. Sim,estou morrendo de fome. Depois vamos fazer sexo *-*,e depois vamos dormir.Sim,sim PERFEITO!Reconheci a minha rua e minha casa.
-Chegamoss!! –Bill grita.
Lar doce Lar.Lar Sexo Lar!!! Demoramos uma hora para conseguir “nos livrar” dos beijos e abraços da mamãe e de descarregar as malas.
-Mãe,Essa é Alexis.Alexis essa é a minha mãe. –Eu fiz as apresentações.
-Prazer Sra. Kaulitz. –Aleixs logo ficou vermelha.
-Sra.?Que isso!E eu sou Simone Trümper,acabei de casar!! –minha mãe mostrou sua aliança orgulhosa.
-Noosa!!Parabéns!Realmente Simone,você nem tem cara de Sra.!
BINGO!Minha mãe ficou com o ego lá em cima.
-É verdade né?
As duas ficaram amiguinhas.Minha mãe contou histórias da minha infância que só ela e Deus sabem.Estava começando a ficar constrangedor assistir aquilo.Toda vez que minha mãe me perguntava:”Você lembra Tom?Aquilo deve ter marcado para vida toda!” Eu só concordava e ria sem graça.Vi que Alexis percebeu.E puxou um novo assunto.
Advinha. Minha mãe estudou no mesmo colégio antes de virar internato.
-Aqueles noviços...-Minha mãe dá uma de maliciosa.
-MÃE! Reclamei.
As duas simplesmente gargalharam da minha cara.
Depois,todos foram para dentro de casa.George e Gustav como sempre vem dormir aqui.Eles tem até quarto próprio.O pessoal da produção foi embora e fomos jantar.Mamãe pediu pizza usando seu nome falso: "Wolfgang".Eram umas onze horas quando decidimos ir dormir.
-George e Gustav já sabem que no quarto de vocês os cobertores estão na terceira porta do armário.Bill sua cama já está feita. Alexis eu sei que você está ansiosa para dividir o quarto com o meu menininhoo.
-MÃE!! –Eu bato com a mão na testa.
-Ahh deixa de ser chato,filho! Vc pode crescer,ficar famoso,mas nunca vai deixar de ser meu tonzinhuuu!
O pessoal de dobrava de rir de mim.
-Onnwww Tonzinhooo!! –George aquele filha da puta sem vida veio me zoar.
Eu só não ia mandar ele no meio do C* porque minha mãe tava na sala.
-Obrigada Simone! –Alexis ainda rindo puxou meu braço para irmos para a escada. –Boa noite gente!
Bill
Vi o casalzinho e Gustav e George (outro casalzinho) subirem as escadas. Me despedi da mamãe e fui pro meu quarto.
-Ahhh...que xaudadixx do meu cafofoo!!!! –Eu agarrei minha almofada predileta caindo na cama. Coloquei uma das minhas músicas favoritas:”Try again” do Keane. Lembrei de uma ex-namorada. Chorei baixinho agarrado na minha almofada. Eu não quero me apaixonar pela Alexis.Não quero amar alguém que não me ama. Não quero sofrer de novo... Caí no sono.
Tom
Chegamos ao quarto já aos beijos. A chuva lá fora me deu uma idéia:
-Quer tomar um banho quente? –Perguntei com o rosto no meio de seus seios.
-Ahã..- Ela disse.
Liguei o chuveiro e o vapor d’água tornou o meu banheiro um lugar quase impossível de se enxergar.Apertei o play do meu I pod no amplificador e “Cand Shop” transformou meu banheiro em cenário de filme pornô.Começamos a tirar a roupa sem pressa.Pude ver seu corpaço moreno pela segunda vez. Eu entrei primeiro e logo ela veio.
-Hora do sabonetee. –Ela pegou o sabonete líquido e espalhou pelo meu peito nu... Não agüentei e comecei beija-la, a colocando contra a parede do Box.
-Tom... –Ela gemia no meu ouvido enquanto eu baixava os beijos para seu pescoço. Peguei uma de suas pernas e penetrei calmamente. Mantive um rítimo lento.Quase torturante. Mas vc tinha que ouvir os gemidos dela que se alastravam no banheiro.Senti suas unhas cravarem em minhas costas. O prazer vinha em grande quantidade. Teve uma hora que não agüentei e fui mais rápido.Até todo aquele prazer explodir e eu sair da mesma forma que entrei:lentamente.Agora tocava “Perfect Exceeder”e nem tinha reparado quando a música havia mudado.Estava exausto,mas MUITO feliz! :D Terminamos o banho dançando ao rítimo da música. Foi super divertido.Deitamos na cama sem roupa mesmo,e dormimos de conchinha.
Alexis
Acordei ,de uma BELA noite de sono (e de sexo *-*) as 11h. Ele dormia como um bebe fofo ao meu lado.Tá,um bebe que roncava,mas um bebe fofo.Não resisti e peguei meu celular que tinha comprado logo que havia saído do Colégio e tirei uma foto dele. Ele abriu um olho por causa do Flash.
Eu dei uma risadinha.
–Imagina o que as fãs de todo o planeta iriam dizer se soubessem que Tom Kaulitz ronca!
Tom riu alto e me abraçou pela cintura.
-Eu tenho certeza que depois disso os roncos passariam a ser sexys.
-Seu sem graça! –Mas eu ria dele como uma fumada.Aiai...é isso que sexo faz com as pessoas.
-Como foi sua noite?-Ele apóia o queixo em minha cabeça,me abraçando.
-Perfeita!! –Eu disse beijando seu pescoço.
-humm....-Ele meio que gostou do meu carinho.Ah,eu adorava ficar no controle,mas Tom nunca me dava a deixa.Fiquei em cima dele e beijei seu pescoço lentamente,deslizando meus dedos pela sua cintura.Ouvi seu gemido sexy.Alguém bate na porta.Com um medo GIGANTESCO de Simone nos pegar “a la vontade” saí de cima dela e comecei a vestir uma roupa rápido.Tom me olhou com uma cara tristinha mas se envolveu com o lençol e foi abrir a porta.
Tom
Dou de cara com o Bill.
-PUTA QUE PAREO,VOCÊ DE NOVO ME INTERROMPENDO?
-Ai,seu grosso!!Eu só vim avisar que o café já está na mesa.Bom dia Alexis! –O merdinha tem coragem de dizer.
-B-bom dia Bill. Eu já to descendo,o-obrigada. –Alexis passou por mim com a cara da cor de um tomate.Ela desceu as escadas de dois a dois degrais.
-ARG BILL!DUVIDO QUE ELA VOLTE TÃO CEDO AGORA ,ANIMAL!
-Quié?Vc pode satisfazer suas necessidades sozinho. –Ele me mandou um beijinho sarcástico e bateu a porta na minha fuça.
-VIADOOOOWWW!!! –Eu gritei para a porta. Ouvi sua gargalhada ao longe.
Alexis
Entrei na cozinha junto com Bill e vi Simone tirando biscoitos do forno.Com George e Gustav sentados comendo enlouquecidamente.Aí que reparei que parecia café da manhã de hotel! Na mesa,havia bolos,Sucos,geléias,manteiga,waffles,pães,ovos mexidos e incrivelmente 7 LITROS de café
-Bom diaa!!!! –Eu sentei do lado de Gustav que sorriu carinhosamente.
-BOM DIAAAA –Gustav sorriu para mim.-Que chocolatii? –Ele me ofereceu a barra.
-Chocolate no café da manhã?Õ_o
-O Gustav é viciado em chocolate.Pode pesquisar no Google. –George disse.
Dei uma gargalhada.
-Brigadinha fofo,mas eu prefiro waffles : P –Eu peguei um e enchi de mel,dei uma dentada.
-MAS-QUE-DELICIA! –Eu quase choro quando o engoli na segunda dentada.Agooora eu entendi o PQ deles estarem comendo que nem porcos.
-Que bom que gostou,Alexis!!Sabe,eu adoro cozinhar,principalmente quando a casa está cheia! –Simone riu e colocou os biscoitos na mesa.
Depois de 10 minutos,Tom apareceu com um jeans e camiseta branca largos.Fazendo bico,sentou do meu lado e pegou um dos 7 LITROS de café.
-Satisfeis suas necessidades?-Bill diz rindo.Tom manda o dedo pra ele.
-Então é você quem bebe tudo isso? –Eu o olho.
-Não,o Bill é quem bebe 4 garrafas.Eu só bebo duas.
-Caraaamba! –Eu olhei pro Bill. Ele com seus jeans apertadinhos e uma camiseta escrito “Green Day”,cabelos baixos,sem maquiagem, bebendo de uma vez só 1 litro de café era uma cena que eu nunca ia me esquecer.
A tarde passou voando.Pude almoçar a deliciosa comida da Simone.Jogamos Guitar Hero não sei quantas vezes até Tom ter certeza que tinha provado para todo mundo que era melhor que o George.Dona Simone saiu com uma amiga e ficamos sozinhos em casa.(N/A:Cof Surub*cof cof)Bill teve a idéia do século:
-Hei,que tal jogarmos verdade ou conseqüência?
8 -Verdade ou consequência
Tom
Meu jogo favorito depois de ping pong e strip poker.Nós cinco sentamos na mesa redonda da cozinha,cada um com uma garrafa de Ice.Terminei a minha em dois goles,peguei outra e coloquei a vazia no centro da mesa branca.Girei.Bill pergunta pra mim.
- Eu quero... – Comecei.
- Peraí. – Alexis me interrompeu. –Com ou sem A.S.?
- A.S?? – Todos perguntaram ao mesmo tempo.
-Assédio Sexual. Dãa – Ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Nem pensar. Ninguém vai encostar um dedo em você,e além do mais,tudo o que envolve sexual a gente já fez lá em cima. – Eu decretei.Todos reviraram os olhos.
- Qual é, Tom! Se bem que a gente devia chamar mais algumas pessoas... –Bill pensou alto.
- NEGATIVO. Você lembra da última vez que vc resolveu chamar “algumas pessoas”?Eu não quero que a polícia venha aqui de novo,caralho.
-Eu não tenho culpa se essas pessoas chamaram outras pessoas! – Ele me olhou com sua cara de bunda.
- Bill... –Eu o avisei sem paciência.
- Calem a boca vocês aí. –George bufou. –Levanta o braço quem quer com A.S. o/
Todos levantaram menos eu. Olhei desacreditando para a Alexis.
- Vamos lá Tom. É mais divertido assim! Por favor...
Não resisto o biquinho dela.
- Tá,merda. Que seja. Eu quero verdade – Disse dando um gole da minha Ice.
- Hum... É verdade que foi você quem trancou a Sra. Heiselmann no armário na terceira série?
Geral o uivou.
- Bill,posso fazer uma sugestão? – Alexis cochichou em seu ouvido.
Ele ficou vermelho.
- Eu...Eu NÃO VOU PERGUNTAR ISSO! –Ele grita dando um piti.
- Ah...Mas eu quero saber... –Alexis meio que fez pirraça.
- Arg!! Ta,eu pergunto. –Bill disse.
Silênciooooo
- Vamos lá Bill! – George disse.
- Fala cara! –Gustav o incentivou.
Eu estava começando a ficar preocupado.
- Ta,deixa eu perguntar de outra forma.- Ele se endireita todo. – Até onde você já foi por uma garota?
- Eu não perguntei isso! – Alexis disse fazendo bico.
- Não tem como perguntar isso,e além disso, é a MINHA VEZ! –Aparentemente,o biquinho dela só fazia efeito comigo.
Eu estava pensando na resposta.
-Em que sentido? –Eu perguntei.
- Você sabe. –Bill cruza os braços. - Sabe MUITO bem!
Aí,eu lembrei.
-Eu conto,mas PELOAMORDEDEUS não espalhem isso para ninguém!
Todos concordam.
-Bom... –Eu me disse ajeitando todo. – Isso foi lá pelo ano de 1900 e dinossauro. Eu namorava sério com uma garota que era LOUCA pela Britney Spears. –Pausei. Será que eu invento alguma coisa ou falo a verdade?
-Fala a verdade Tom!! –Bill disse impaciente. Merda de conexão de gêmeos! Às vezes tenho a impressão que ele está dentro da minha cabeça.
Suspirei.
- Aí,teve uma noite..que ela trouxe uma...
Todos prestavam atenção em mim.
- Fantasia de Britney – Eu falei por fim, derrotado.
- Para ela, claro. – Gustav declarou o quase óbvio.
- Bom...mais ou menos... – Eu escondi o rosto.
A cozinha estourou em gargalhadas.
Depois de 10 minutos...
- AHSUAHSUAHSUAHUAHAUSHAUSHAUSHA
- AHUSHAUSAU...Você...UAHSUAHSUA...de Britney?HAUSHAUAUSHAS –George se mijava de rir.
- É porra. – disse puto.
- AHSUASHAUHSAUHSAUSHUASUSAUS.
- CHEGA! – Eu gritei girando a garrafa mais uma vez.Alexis pergunta para Gustav.
- Eu...asuhsaushau...quero desafio! – Gustav limpava as lágrimas.
- Gustav querido,não pense que eu serei boazinha só porque você é um fofo. - Alexis o desafiou.
- ONWWWIINNN – George e Bill ainda rolavam no chão.
- Eu te desafio a dar um selinho no GEORGE!!!
- AUSHAUSHAUSHA... HÃ?
George parou de rir.
- O QUEEEEEEEEE???????? – Gustav e George têm um ataque.
- Eiiii! Vocês concordaram com o A.S.! – Alexis bronqueou.
- Você não disse que teria homossexualismo !
- Xii,eu não disse? Opa! – Ela,eu e Bill tivemos um ataque de risos.
- Vamos lá! – Eu grito.
- É, estou pegando leve! – Ela disse.
Gustav e George se entreolham.
- Vou contar! – Eu disse. – UM!(Bill e Alexis me acompanham.) –DOIS!(George bebe um enorme gole da Ice,Gustav o imita.) – TRÊS!
E foi um selinho de 0,0004 segundos.
LINDO.
- AUSHAUHSAUHUAHSASUU – Rimos da cara deles.
O casalzinho limpava a boca que nem criancinhas.
Depois de 10 minutos Gustav ainda estava com cara de quem tinha lambido limão.
Girei mais uma vez.Bill pergunta para Alexis.
- Eu quero...Desafio!UAHAUSAUHS – Ela ri alto.Hum... As Ices começaram a fazer efeito...
- Eu te desafio a deixar... Eu examinar suas mãos!
Todo mundo suspirou.
- Fala sério,Bill. – Gustav disse.
- Sem o menor problema!!E voce Tom – Ela apontou para mim. – Fique aliviado porque ele não pediu para examinar outra coisa. Eu levo esse jogo muito a sério.
Suei frio,mew.
Bill
Ela me mostrou as mãos.As peguei com cuidado sem olhar para seus olhos que estavam me encarando.Aí deslizei minha palma com a dela.Macia como bundinha de bebê.Sinto um arrepio.
- Pronto,pronto,já examinou o suficiente – Tom reclamou cheio de ciúme rodando mais uma vez a garrafa.Tom pergunta para Alexis.
- O que você escolhe,linda? – Tom a olha rindo.
- Desafio!Desafio!! – Opss,Alexis começava a ficar alegre demais.Quantas Ices ela bebeu?
- Já sei...esperem aí. – Meu irmão sobe correndo.Ele não vai pegar aquilo.
Não.
Pode.
Ser.
Tom volta correndo com as algemas que ele ganhou de umas das fãs pelo correio.Era o que eu temia.Ele deve estar bêbado.
- Eu te desafio a ficar PRESA AO BILL PELO RESTO DA NOITE!! – Ele grita.
- Eu aceito!! – Alexis se levanta.
- Peraí.Você disse BILL? – Eu berro.
- Eu disse Bill sim,ta surdo maninho? – Tom vem dar uma de sarcástico pro meu lado.
É,ele estava bêbado.Mas e daí?Eu também tava.
- EU ACEITO! –Estendi o pulso com firmeza.
Tom dá um risinho e nos prende.
- Hãmm...Eu to com medo da resposta,mas,porque você tem algemas,Tom? – Alexis olha para o pulso trancado comigo.
- Te respondo amanhã a noite... – Ele faz aquele troço nojento com o piercing que as garotas gostam.Alexis cora.
- Você guardou bem a chave? – Pergunto interrompendo o “romantismo”(Isso é o mais próximo que o Tom consegue ser romântico)do casal.
- A ch-chave? – Tom fica pálido.
George e Gustav estouraram em gargalhadas.
- VOCÊ É UM DOENTE MENTAL!SEU FILHO DA-
- Oi meninos! – Minha mãe aparece na cozinha desconfiada. – Eu tinha ido na vizinha,e...O que ta acontecendo aqui?
Levanto meu braço trancado com Alexis.
- O SEU FILHO DE QI 3,NOS TRANCOU SEM TER A CHAVE!
- Pô,Tom... –Alexis disse bronqueando.
Tom sai em auto-defesa:
- Imagina EU como vou sofrer com você pendurada nela assim!
Suspirei.
- Para de pensar só em si mesmo! Como é que eu vou tomar banho? -Alexis disse.
- Eu não penso eu mim o tempo todo. Eu penso mais em-
Minha mãe interrompe Tom antes que ele acabe a frase:
- Gente,ta tarde e não existe nenhum chaveiro 24 horas por aqui. Tom,você sobrevive uma noite sem ela. Alexis,me desculpa querida mas banho só amanhã. – Mamãe fala calmamente.
Alexis bocejou.
- É melhor a gente ir dormir... – Ela suspira.
- Dos meus olhos você NÃO SAI. –Tom grita olhando feio para mim.
-Eu NÃO vou dormir junto com você!! –Eu grito.
Depois de 30 minutos de discussões...
Eu,Alexis e Tom subimos para o quarto do último para pegar o pijama da minha mais nova amiga de algema. Tom amarra uma meia na minha cabeça impedindo de vê-la sem roupa. Tenho certeza que ela tinha uns 3 anos de uso sem passar na lavanderia. Tudo fica preto. Esperei quieto enquanto meu irmão a “ajudava” a se vestir.
- Tom – Alexis diz rindo/bronqueando.- Tira a mão daí!
- Qual é... – Meu irmão disse rindo também.
Comecei a bufar.
- Ele não está olhando,para de dar uma de difícil...
Barulhos de beijo.
- PORRA TOM! Eu to aqui!Se controla!Você parece uma CACHORRA NO CIO! E PUTA QUE PARIU! Essa meia ta com cheiro de nhaca! –Eu tiro o troço fedido do meu olho.
- Fica quieto,biba louca. – Tom rosnou.
- VOCÊ que é a imitação de rap barata!
- CAI DENTRO FILHOTE DE CADELA!
Me joguei em cima dele,levando Alexis junto.
Alexis
Puxa pra cá,puxa pra lá.Fui levada ao chão pelo Bill,que estava com um dos braços preso no meu.
- CABELO DE PALMEIRA! –Bill grita o socando.
- FRUTINHA!
- SEU MERDA!
Entre tapas,arranhões e mordidas,fiquei descabelada e espumando de raiva.
-PUTA MERDA –Gritei.Os dois pararam pra me olhar. –PAREM AGORA,SE NÃO VOU ENFIAR DUAS BANANAS DE DINAMITES NO RABO DE VOCÊS! –Baixei de nível.
Bill e Tom – O.O’’
Bill
...
Fomos dormir no quarto de hóspedes.
Eu e Aleixis cada um em uma ponta da cama,com os braços acima da cabeça para que meu burro idiota fofo irmão deitar no meio de nós.Tom dormiu em 1 minuto.
- Bill? –Ouço Alexis me chamar.
Alexis
Duas semanas atrás eu fingia rezar o pai nosso com uma freira aos meus calcanhares.e agora estou aprisionada a um roqueiro mundialmente famoso que conheci em menos de 48 por algemas e estou “namorando” seu irmão gêmeo.
Destino? OU deve ser só sorte. u.u
- O que? - Ouvi ele me responder.
- Você é o vocalista,né?
- Sim,eu sou o chefe,mando em geral *-*
Rimos.
- Ah eu adoro cantar. Também sei fazer um montão de coisas como tocar violão, flauta, costurar, cozinhar...latim,espanhol... No internato empurravam para gente um bando de aulas para não parar para pensar em se suicidar. - Contei rindo.
- Afinal,porque você foi pra lá? – Ele pergunta.
- Eu fui obrigada pelos meus pais. Minha mãe me achava rebelde. Ela ,que era de Londres, casou com meu pai, um empresário famoso daqui da Alemanha. Aos 7 anos eu aprontava demais,fazendo os dois subirem pelas paredes. Meu pai sempre foi um cara tranqüilo...Me mandava os Cd’s escondido da minha mãe. Ele não tinha apoiado minha ida pra lá, mas como em qualquer casamento era mamãe que mandava nele... – Fiquei deprê ao falar deles.
- Eles não tem a menos idéia que vocês estão aqui,né?
- Morreram a três anos em um acidente de carro. – Eu comento com uma voz vazia.
Minuto de silênico tirando os roncos do Tom ao meu lado.
- Sinto muito.
- Que isso.Já faz muitoo tempo. –Eu ri sem graça.
Bill
Sua história me deixava curioso.
- Porque você foi para aquele “hotel”? –Eu pergunto.Que engraçado.Geralmente sou eu que tenho que responder as milhares de perguntas.
- Eu queria um lugar distante do Internato para pensar,decidir o que fazer da minha vida. Não quero mais ficar comportada! Perdi minha adolescência inteira naquela merda! Por isso que fiquei com Tom logo na primeira noite. Não agüento mais baixar a cabeça,sabe?
Eu ri. Realmente, comportada é a última coisa que ela é.
- Mas não sei. – Ela continuou. – Seu irmão é um cara carinhoso,mas tive a impressão que ele está acostumado a levar toda a população feminina para a cama.
- Verdade – Suspirei. – Eu vivo dizendo pra ele que o pinto dele vai cair de tanto que ele usa. Depois ele me chama de pirulito de framboesa e continua andando por aí.
Ela gargalha alto.Tom ,incomodado, rola pro lado e abraça ela. Alexis sorri e faz cafuné em suas tranças.
- Tenho medo que ele termine comigo. Eu gosto dele de verdade.
Eu sorri triste.
Ela nunca vai querer nada comigo.
- Mas eu também gostei de você Bill.Você é muito fofo *-*
Sinto minhas bochechas ficarem quentes.
- Eu acho que ele gosta muito de você – Eu disse reparando que Tom estava com a cara no meio dos seios dela. ¬¬
Ela sorri.
- Posso perguntar algumaS coisaS?
- Tá. – Por que eu ia recusar?
- Quando foi a sua primeira vez? – Ela me olhou com seus olhos azuis.
- P-porque quer saber? – Eu estava esperando perguntas como a data de aniversário. u.u
- Ah,é que eu acho que você tem cara de uma pessoa conservada nesse assunto. Não deve ser muito legal encontrar umas garotas no meio de milhões gritando: ”Bill,I love you!”, “You are so hot””ou “I love your hair!”
- Foi o Tom quem te disse isso,não foi?
- Foi. – Ela deu uma risadinha.
Eu sinti que podia confiar nela.
- Bom...Foi a uns três anos atrás. Eu namorava essa garota escondida da mídia.Foi o fora mais doloroso que levei.
- Ela te deu um fora? – Ele pergunta.
- Mais ou menos...É que ela não era sincera comigo.Ela só estava me namorando por causa da fama...Eu escrevi uma música sobre ela. ”Automatisch”.
- Hum...Você é feliz,sendo uma celebridade?
Demorei mais do que pensava para responder.
- Não totalmente. –Conclui. –Fico muito feliz de fazer o que gosto e ainda ser pago por isso. Ser famoso é divertido. Nós somos muito queridos por aí...
- Mas...? –Ela advinhou.
- Mas as vezes isso atrapalha a vida. Tenho que fazer tudo cuidadosamente,porque se eu fizer alguma merda vai aparecer nas capas dos jornais. E privacidade! Eu nem sei mais o que é isso!
- Hum... –Ela boceja. –Interessante.
- Pode ir dormir,eu não me imcomodo.
- Ah,obrigada.Realmente estou com sono.
- Boa noite,fofinha *-*
- Boa noite,fofo! *-*
Ela dormiu tão rápido quanto Tom. Aperto nossas mãos algemadas e fico perdido em pensamentos. Dormi aos poucos.
9 -Emergências
Bill
Sonhei com padres,framboesas,paparazzis e o Tom. Acordei quase tendo um ataque de siricutico. Eram 10 e meia.
- Arg... –Estava cedo demais para levantar. Olhei pro lado e vi os dois dormindo agarrados. Aff. Foi aí que me toquei que precisava tirar água do joelho. URGENTE.
- Mas que porra... – Eu gemi.
Tom rolou e se jogou em cima de mim. BEM na minha bexiga.
-SAI PRA LÁ BICHO RUIM! – Eu gritei desesperado.
Alexis sentou gritando,morrendo de susto.
- Alexis,temos uma emergência – Eu disse desesperado.
Tom, que já estava acordando ,olhou pra mim com a maior cara de “Puta que pariu,sua unha quebrou de novo?”
- Que foi? – Ela esfrega os olhos.
- Eu preciso fazer xixi... – Falei com a voz chorosa.
- NEM PENSAR! – Tom gritou.
- Mas é sério... – Eu mordi meu lábio.
- Ai caramba...Tom chama logo o chaveiro,tá? Bill,vamos logo no banheiro... – Ela torce o nariz.
- Tem certeza? – Eu pergunto desconfiado.
- Tá esperando que eu mude de idéia? – Ela me olha feio.
-Não,não,vamos lá!!!!!!! – Eu já ia saindo quando ela me puxa pelo braço trancado.
-Uoou perai! Descola uma venda ou algo do tipo pra eu não correr o risco de ver o “Mini-Bill” – Ela ri e aponta com o queixo pro...Er...Bom, pra minha calça.
Tom,pra ela,arranjou um pano limpinho,branquinho e cheirosinho.
Viado.
Bom,nem falei nada. Fomos correndo, com ela tropeçando nos próprios pés.
Alívio. Acho que quase chorei de felicidade
-Já...Já terminou aí? –Ela perguntava cheia de nojinho.
- Peraí... – Eu fechei minha calça e lavei a única mão que usei.
- Prontinho!!!! Muito obrigado,me salvou. – Eu tiro a venda do rosto dela.
- Não pensa que vai escapar ileso! Está me devendo uma! – Ela ainda de nariz franzido,me puxa para descer as escadas.
Alexis
Nojooooooo,nojooo NOJOO! Ai meu Deus. Eu também estava apertada, mas eu NUNCA ia fazer isso na frente dele. Sem chances. A única coisa que meu corpo gritava era por um banho. Mas isso também não tinha chance de acontecer com Bill pendurado em mim. Descemos as escadas e encontramos com Tom na cozinha. George e Gustav deviam estar roncando. Tom estava com uma cara de mal-humor.
Tom
É. Eu to puto. Que idéia foi essa das algemas?? Eu tava muito doidão,só pode! Tadinha da Alexis! Presa no Bill! Isso que é castigo...
- Chamei o chaveiro. –Eu disse curto e grosso,colocando mais suco no meu copo.
- Bom mesmo. – O bichinha do meu irmão falou pegando cereais e leite. – Mami saiu,né?
- Se ela não ta aqui ,isso é óbvio!Ela é que sempre acorda a essa hora. – Eu reclamei.
- Ai, foi culpa sua ter nos acordado tão cedo! –Alexis acusou Bill pegando as tigelas no armário com dficuldade por conta das algemas.
- Oh desculpe se minha bexiga não tem relógio. –Ele bufa. - E é culpa do Tom! –Sinto minha cara ficar vermelha de raiva. – Foi ele que perdeu a chave, nos prendeu nisso ,e ainda nem saiu no prejuízo!
Não sei o que aconteceu,mas eu explodi!
-É CULPA MINHA MESMO, PORRA! – E por reflexo,joguei minhas mãos pro alto.
Só que...
Eu estava com um copo na mão. E tinha suco dentro. Quando percebi o que tinha acontecido,já era tarde demais,o estrago estava feito.
O copo estava em pedacinhos no chão. Mas o suco...O suco estava no...
- MEU CABELO, SEU MERDA!!!!!! – Bill me fuzilou por trás do cabelo pingando conteúdo alaranjado.
FU-DEU.
Eu corri. Mas eu CORRI.
Bill veio atrás de mim como tivesse invocado o capeta. Mas ele também arrastou Alexis,que escorregou no suco e caiu de cabeça do chão cheio de caco de vidro com tudo.
Alexis
Ficou tudo escuro.
Não sei quanto tempo tinha se passado exatamente mas acordei sem algemas e deitada no sofá da casa dos Kaulitz. Tinha uma luz no meu olho me incomodando. Abri os olhos e vi um cara barbudo de jaleco branco com uma lanterninha na mão examinando meus olhos.
- Sra. Heller?Eu sou o Dr. Spitznamen. Está enjoada? Com visão turva? Quantos dedos tem aqui? –Ele enfiou um termômetro na minha boca.
E eu lá queria saber dos dedos dele???
- O que aconteceu? Onde eles estão? – Eu tirei o termômetro da boca.
-Eles estão na cozinha. – O Dr. Não sei o quê enfiou o termômetro de novo.
Depois de não sei quantas perguntas ,uma me deixou preocupada.
- O corte está ardendo? – Ele olhou diretamente pra minha testa.
- C-corte???? – Eu levei a mão na testa. Estava com um curativo.
-Você cortou com os cacos de vidro do chão. Eu já tirei todos eles. Pode ficar tranqüila, só levou três pontos.
- PONTOS?? – Eu levantei do sofá e marchei irritada na direção da cozinha. Alguém ia ouvir! E MUITO. Chegando próximo a porta ouvi vozes e encostei na porta sorrateiramente e pude ouvir a conversa:
- Eu MATEI ELA! Agora que vou pro inferno de vez! – Ouvi a voz de Bill completamente chorosa.
- CALA A BOCA IDIOTA –Tom estava nervoso e vi que estava andando de um lado pro outro.
- Eu to super preocupado com a minha fofa! –Gustav disse. (Que gracinha! *-* [Momento Hebe na Autora])
- Ei!!!Ela é MINHA fofa! –Tom levanta da cadeira estufando o peito.
- NADA A VER!- Gustav levanta a voz - Só porque vocês transam,NÃO QUER DIZER QUE ELA NÃO-
Decidi aparecer na cozinha,afinal,já sabia onde isso ia terminar: Porrada.
Assim que me viram eles vieram até mim dando gritinhos e me bombardeando de perguntas:
- Você ta bem?
- Viu uma luz branca?
- Tá irritada comigo?
- Quer que eu bata nele?Por que você querendo ou não ele ta merecendo ...
- CALMA!! Primeiro,como estou sem algemas?? – Aponto pro meu pulso vazio.
- O chaveiro já veio e tirou enquanto você estava desmaiada... Desculpa por essa, de verdade... – Tom ficou vermelho.
Onww...*-*
- Desculpa Alexis!! Eu estava descontrolado! O meu cabelo é meu bebê pra mim... Desculpa! Desculpa mais um pouco! – Bill praticamente ajoelhava.
- Bill,eu to bem! O Dr. falou que eu levei uns pontinhos,só isso.
- Você já viu como ficou? – Gustav olhou pra mim franzindo a testa.
- Bom...Não.. – Senti meu estômago embrulhar. -Tá tão ruim assim? –Eu levei a mão à testa. Senti um galo enorme.
Silêêêncioo.
Subi as escadas correndo para o banheiro.
Tom
Pude ouvir seu grito ni-ti-da-men-te. Bill estava se cagando de medo/culpa/idiotice.
- Acho que você terá que ser o escravo dela por um mês! – Eu disse rindo.
- Eu? EU?? – Ele aponta para si. – Foi VOCÊ que derramou suco no MEU CABELOOO!!!!!!!!
George e Gustav riram do piti dele.
Vi ela descendo as escadas com uma cara séria.
- Tom. Vem. – Ela sobe as escadas de novo.
Respirei fundo e fui atrás dela.
George
Ele vai morrer. Eu conheço mulher. De hoje ele não passa. Eu sempre digo pra ele-
Bill
Que bom. Pelo menos ela não ME chamou. Por que a culpa foi toda DELE e-
Gustav
Qual é o nome daquele ator?Andy?Não...Allan? Não...
Tom
Chegamos no meu quarto e eu sentei na minha cama suspirando.
- Pode falar. – Eu passei a mão pelo meu cabelo e olhei pra ela.
- Pode me fazer um favor? – Ela estava estranha. Bastante.
- Hum...Depende... – Eu a olhei estranhando.
- Espera aí um segundo que eu vou tomar um banho?
- Ah,tudo bem...- Ela entrou no meu banheiro e eu fiquei encarando a porta. Depois de um tempo ela saiu com o meu roupão e um olhar fixo em mim.
- Agora deita aí. – Seus olhos transbordavam malícia.
- E por que? –Eu ainda estava com uma pulga atrás da orelha.
- Por que eu estou pedindo... –Ela colocou um joelho na beira da cama.
O que mais eu podia fazer? Já deitado, a olho e ela tira as mesmas algemas que estava presa em meu irmão(!!!)
- AH,droga! Tava no banheiro? – Eu disse enquanto ela prendia meus pulsos na cabeceira.
- Aham... – Ela fica em minha frente e tira seu roupão...
OMG.
Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Bill Kaulitz, Georg Listing, Gustav Schäfer, Tom Kaulitz
Gêneros:
Comédia, Hentai, Romance
Avisos:
Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência
Desafios: Nenhum(a)
1 - A NEVASCA
Tom
“Vida de turnê é chata pra caramba!” Pensei pela trigésima vez. Não sei o que é pior:
1º: O Bill que não para de falar.
2º: O Gustav que não fala nada.
3º: E o George.
Ficar em um ônibus por vinte horas deprime. E acabamos de subir uma serra. Ou seja, nada de conexão de Internet. Achei que ia morrer quando acabou a bateria do meu Ipod. Olhei pela janela. O clima estava horrendo.
“Que droga...”
- Tooooooooom! Eu tô falando com você, seu merda! – Bill gritou comigo.
- Quié? – perguntei com MUITA educação.
- Nos perdemos.
- COMO ASSIM?!
- Bom, o motorista é novo e já que David não veio dessa vez, nós...
- Onde estamos? – Perguntei, sem saco.
- Em algum lugar entre Berlim e -
- PUTA QUE PARIU!
- Hã?O.O
- VOCE TÁ DIZENDO QUE A GENTE VIAJOU UMAS 100 HORAS E AINDA ESTAMOS EM BERLIM?! PUTA QUE PARIU! - Perdi a paciência.
- Eu não tenho culpa não , meu filho! Agora a gente tá subindo a serra e não sabe onde vai dar, e pior! Parece que tá chegando uma tempestade de neve por aí. – Ele olhou pela janela, fazendo bico.
- PUTA MERDA!
- Tom, você é tão delicado quanto um girassol nascendo ao pôr-do-sol. – Disse George, sentando ao meu lado.
- Que merda de comparação é essa? Ó.Ó – Sacaneou Gustav.
- Pessoal, nós teremos que nos hospedar nesse hotel de emergência. Bom... Ele não tem muito luxo, mas é só até a nevasca passar. – Disse o “Carinha-Que-A-Autora-Sempre-Esquece-O-Nome”
- Perfeito! – Disse eu, bufando.
Chegamos no tal... Peraí, era um Motel! Que tinha quatro letras queimadas da placa de néon que dizia: O _elhor
_otel _a _ida_e.
- Que porra é essa que eles estão tentando dizer? – Comentei ao George. Ele simplesmente deu de ombros.
Entramos.
Meu quarto era pequeno, apenas uma cama de casal com lençois baratos, daqueles que arranham a pele de tanta bolinha. Sentei na dita-cuja com minha mala menor do lado. Eram nove horas da noite e caía o mundo lá fora. Decidi ir até o bar do Motel, o no qual todos estavam lá, desde que chegaram.
Abri a porta e dei de cara com uma garota. Uma garota, não. A garota.
Ela era perfeita.
2 - A GAROTA
- Sorry. – Eu disse, me desculpando.
- Hun.. Hallo? – Ela respondeu, hesitante.
- Ah, eu também falo alemão. – Disse, parecendo um mongol.
- É mesmo? – ela sorriu. OMFG, que sorriso lindo!
Ela tinha mais ou menos 1,68 e tinha cabelos macios e ondulados de um castanho brilhante. Olhos grandes e azuis. Boca cheia e rosada. Um nariz PER-FEI-TO! Seios grandes e redondinhos. Uma barriguinha sarada e pernas loooooongas.
- Meu nome é Tom Kaulitz. Bom, você já deve saber...
- Deveria? Acabei de te conhecer! - ela riu sarcasticamente.
Eu não sei para onde eu olhava mais: os olhos ou os peitos.
- Bom, eu sou de uma banda famosa aqui na Alemanha. Você é daqui e não me conhece? – Ergui uma sobrancelha.
- Não é de se surpreender que eu esteja tão por fora. Estudei minha vida toda num internato católico. Terminei o último ano semana passada.
- Então... Você tem 18 anos? –Perguntei, curioso.
- Não, na verdade, tenho 17.
- Err... Bom... Você é uma freira ou algo do gênero? – perguntei olhando o seu decote e os jeans apertados.
- HAHAHAHAHAHA! Não, absolutamente, não! – Ela riu. – Na verdade, eu sou muito, mas MUITO malvada. – Jogou charme.
- Bom... Err... – Pigarreei – Eu estava indo pro bar beber alguma coisa. O barman não precisa saber que você tem 17. Quer ir comigo?
- Sim! Estava a caminho de lá também! E eu minto pro barman desde que eu cheguei aqui. – Ela foi andando até o elevador. Foi quando eu vi sua –
- Nooossaa! *--* - Eu deixei escapar.
- Que foi? – Ela virou, estranhando-me.
- É que eu esqueci de perguntar seu nome. – Disse rápido.
- Alexis Heller. – E virou de novo, me dando aquela visão perfeita que era sua bunda.
Sussurrei um “Uau!”. Entramos no elevador apertado e velho.
Alexis
tinha saído do bendito colégio. Já que tinha quase oficialmente 18 anos,podia me virar sozinha. Fui ao banco e peguei uma pequena quantia (30.000 euros) da ENORME herança que meus pais milionários deixaram pra mim quando morreram.
Eu não tinha uma casa ainda.Portanto me hospedei provisoriamente em um hotel barato,para pensar e comprar meu guarda roupa novo.(Eu que não ia desfilar por aí com a roupa de noviça.) Eram nove horas da noite. E eu decidi tomar um drinque lá embaixo,quando dou de cara com um cara de trancinhas,piercing na boca,camiseta preta e jeans largos,com um casaco xadrez estilo motociclista. Logo vi que ele era musculoso e que era muito hot!^.^
-Sorry! - ele se desculpou em uma língua que eu não conhecia muito,me olhando de cima a baixo. Bom,eu estava com meus Jeans skinny, minha blusa vermelha decotada e meu casaco de couro inglês.
-Hun...Hallo?-Tentei me comunicar. Ele abriu um sorriso que me deixou boba.
-Ah,eu também falo Alemão.
-É mesmo?-sorri sendo simpática,mas ao mesmo tempo imaginando como seria aquele piercing nos meus lábios.(N/A:Safadênhaa)
Ele ficou meio...não sei...admirado?
-Meu nome é Tom Kaulitz – pausa - Bom, você já deve saber.
Medo. Será que ele era um traficante famoso, ou simplesmente era metido?
"O que eu respondo??" Perguntei para mim mesma,desesperada.
- Deveria? Acabei de conhecê-lo! - perguntei estranhando.
- Bom,eu sou de uma banda famosa aqui na Alemanha. Você é daqui e não me conhece? - ele ficou desconfiado.
Como é que eu podia simplificar para ele?
-Não me surpreender que eu esteja tão por fora - e expliquei minha infeliz história com o internato católico.
-Então...você tem 18 anos? – ele perguntou,conferindo, tenho certeza para eu não conseguir acusá-lo mais tarde de pedofilia.
-Não,na verdade tenho 17.-respondi calma,destruindo todos os seus planos.
-Er...Bom...Você é uma freira ou algo do gênero?-ele perguntou rindo de lado.
Gargalhei. Eu. Freira. Que piada.
-Não!! Absolutamente Não! - eu me aproximei dele - Na verdade,eu sou muito,mas MUITO malvada.
Ele se derreteu,pude perceber.
-Bom...Er...-Pausa- estava indo pro bar beber alguma coisa. O barman não precisa saber que você tem 17. Quer ir comigo?-Tom riu de lado.
- Sim! Estava a caminho de lá também! E eu minto pro barman desde que eu cheguei aqui.-me virei a caminho do elevador pra ele não notar minha cara de boba.
Ele disse algo.
-Que foi?-perguntei olhando para ele.
- É que eu esqueci de perguntar seu nome. – Ele disse rápido.
- Alexis Heller.-Eu respondi.Virei de novo pra entra naquele Elevador muito velho e espaço pra uma pessoa e meia.Entramos.
Nossos corpos ficaram muito próximos.
Tom:
Com um barulho enorme,o elevador chega ao seu destino.
Merda.Essa foi por pouco.
Enfim,chegamos no bar e nos deparamos com uma cena que não vemos todo o dia.
3 - O BAR
Tom
Todos estavam lá.TODOS.Terrivelmente bêbados!!
Bill,para lá de Bagdá,cantava no mini-palco uma música antiga e TODOS o acompanhavam.
-It’s Rainig man!Aleluia!!It’s rainig maaannn!!!
Ele tinha escolhido o dia ERRADO para me matar de vergonha.
Ela me olhou tipo:”OMG”.Daí Alexis olha para o Bill,depois para mim,e faz isso umas sete vezes.
-Vocês são irmãos?-pergunta.
Alexis
Assisti ele ficar pálido enquanto o suposto irmão berrava “Raining Man”no fundo.Olhei de novo para este.Ele era estiloso.Um cabelo na moda e maquiagem.Fofinho...Voltei a encarar Tom.
-Sim...Somos gêmeos.Mas ele é totalmente diferente de mim,em todos os sentidos!
-Menos no literal...-falei baixo.
-Bom...vamos pegar algo para beber e sair daqui!-ele disse impaciente.
-Dois drinques de cereja-eu pedi para o barman que já me conhecia.
Fomos para o cômodo do lado,que era um tipo de sala de descanso.Sei lá,esse Motel é muito louco.O que importa é que estava quente e mais silencioso do que o bar.Sentamos em um macio sofá.Falamos um pouco e tomamos nossos drinques.God ele é tão gato!!!Vi que tinha uma cereja no final do copo.
-Observe.-pedi.Comi a cereja e coloquei o cabinho na boca.
Tom
Assisti ela fazer várias caretas com a boca até me mostrar o cabinho de novo...com um nó!
-Uau!me ensina?-perguntei rindo.
-Desculpa meu lindo,isso é uma habilidade natural-ela deu uma de metida.
-Ah...-fiz carinha de desapontado.
-Se bem que eu posso te ensinar sim...de uma outra forma...-ela se aproximou de mim.
-Ótimo.Sou um aluno que aprende rapidinho...-puxei sua boca para a minha e deslizei ela para o meu colo.Nos beijamos loucamente.
Alexis
-Senhores- ouvi alguém pigarrear atrás de nós.Saí rapidinho de cima dele.Um cara de terno veio com o sermão sobre respeito,ética,valores morais,dignidade,azeitonas e blábláblá.
Ouvimos tudo com a maior paciência e escapamos quando tivemos oportunidade.Fugimos para o elevador.
-Mas que cara chato!!-eu reclamei.
-É mesmo...
E logo lembramos que o elevador era um lugar muuuito legal.
Tom
Não pensei duas vezes.Voltamos ao nosso beijo e pude sentir sua língua habilidosa dançando com a minha.A encostei na parede do elevador,descendo meus beijos por seu pescoço.Ela deu um gemido alto.E lento.Enlouqueci,usei minha mão para agarrar uma de suas pernas e a forcei para perto de mim.Não havia sensação melhor no mundo inteirinho!(N/A:Tom!Ajudar as criancinhas do Haiti também é uma boa sensação.)Busquei com a outra mão,o final de sua blusa e pude sentir seu sutiã de rendinha.
Hum...pude perceber que o elevador estava parado.Daí lembrei que nenhum dos dois tinha apertado o botão.¬¬
“Foda-se”pensei com razão.Além do mais minhas mãos estão muito ocupadas...Ouvi um dos seus gemidos e delirei...Seu beijo era tão perfeito!Tão cheio de sincronia!Tão...
A porta do elevador é aberta e aquele mesmo cara de terno começou:
-mas eu não disse que-
-CARALHO CARA!!-me enfureci de vez-PEGA O OUTRO ELEVADOR SE QUIZER VER O SOL NASCER AMANHÃ!!!
O cara saiu com o rabinho entre as pernas.Apertei o botão do elevador do nosso andar.Bufando de ódio.
Alexis
Ainda estava ofegando quando chegamos no nosso andar.
-Mas que tipo de merda era aquele ser?-pergunta para mim.Era uma pergunta retórica.
-Tooom!Onde é seu quarto?passei minhas mãos envolvendo seu pescoço.
-Tem como ser no seu?O meu ta tão frio...-Ele fez cara de cachorrinho abandonado em dia de chuva.
-Onww!Vem para meu quarto então.Eu tive sorte de pegar o melhor quarto dessa espelunca que tem aquecedor decente e colchas macias.-eu disse.
-Eba!!-ele riu.
Tom
Colchas Macias!Mal posso esperar.
4 - ELA NÃO É TÃO SANTA ASSIM
Tom
Chegamos no quarto.Com luzes indiretas,cama King Size com colchas fofas.’o*.O quarto era quentinho.A neve havia parado do outro lado da janela,mas nem me importei.
Sorri para ela.Ela tranca a porta em um gesto significativo.Me aproximo e a beijo suavemente,aumentando a velocidade.Tiramos nossos casacos que caíram em algum lugar no chão.A deitei na cama,subindo em cima dela logo em seguida.Tirei sua blusa devagar...Oh!Lá estavam eles!
Beijei e tirei seu sutiã vermelho e provocante com um carinho quase desnecessário.Ouço os gemidos dela.Ela tira os sapatos com a ponta dos pés.A imito.Beijei seu pescoço,seu seios,sua barriguinha sexy.Tive um estalo.
-Camisinha?-Pergunto quase sem fôlego.
-Eu...acho...que...-Ela tentava falar.Me empurrou de leve e levantou.Fiz um muxoxo de reprovação.Ela riu.
-Acho que o Hotel dá algumas...de graça.- Ela remexeu uma gaveta e mostrou a única.
- Finalmente essa espelunca acerta em alguma coisa.-eu revirei os olhos.
Alexis concorda silenciosamente e tira a minha camisa.Sorri maliciosamente ao ver meu peito nu.Fazer o que se eu sou gostoso?Ela arranha de leve minha barriga com as unhas...Deus.Tiro seus jeans e ela me ajuda.Observei o paraíso em forma de mulher.
-Dá uma voltinha?-Não resisti.
Ela girou devagar.Entrei em parafuso.
-Vem cá!-disse com urgência.Ela me abraça e começamos a nos beijar de novo.
Aléxis
Senti suas mãos passearem pelas minhas costas descendo até minha bunda.Ele retira minha calcinha enquanto eu tiro sua calça sem pressa.Quando fico finalmente nua,ele levanta e fica me observando.
-Você é linda.-Ele me surpreende.Eu sorri envergonhada.Retirei sua boxe e vi algo que me agradou muito que estava bem na direção da minha boca.Sempre tive vontade de fazer isso.Vamos ver...
Tom
Ela não foi piedosa.Me abocanhou de uma vez só!Não conseguia segurar meus gritos.Se continuasse assim...Eu...
-Cadê?-perguntei sem ar.-Cadê...-E grito mais uma vez.
-Cadê o que?-Ela para.
-A camisinha...-Eu limpo o suor da testa com a mão.
-Aqui-Ela põe com a boca.Sem piedade nenhuma.
Ouvimos uma batida na porta.Ignoramos.Alexis termina de colocar e deita na cama me esperando.
Esmurram a porta.
-TOOOOM!!!!-Meu irmão grita.-EU SEEEI QUE VOCÊÊÊ TÁ AÍÍÍÍ-Caramba,ele estava bebum demais.
Ela me olha.Deitada nua na cama.Suplicante.
Eu ia MATAR ele.
Abri uma brecha da porta.
-O QUE VOCÊ QUER?-Grito.
-O ÔNIBUSS TÁÁ PRONTOOOO PRAAA SAIRR!!-ele berra e canta ao mesmo tempo.
-Fala baixo seu mula!-olho para trás e Aléxis me olha curioso.Ele me ignora.
-NÓ FINALMENTE VAMOS PARA CASAAA!!!VER MAMAE E-
Fecho a porta na cara dele.
-Puta merda.
-Deixe o dinheiro na mesa.-Ela brinca com uma cara triste.Triste tipo criança diabética em loja de doces.
Cometo a terceira loucura da noite(1º-Foi parar nessa espelunca.2º-Não ter matado o Bill ali mesmo)
-VEM COMIGO!!-Eu pedi com os olhinhos brilhando.
Ela abre um sorriso de orelha a orelha.
-Vou pegar minha mala!Ela já ta pronta,eu ia embora amanhã e- Ela fala se levantando
-Uouuuu!Peraí!-eu pedi enquanto a deitava e penetrava.
Em meia hora estávamos em frente ao enorme ônibus da turnê.
5 -No ônibus
Tom
-Pessoal!Essa é a Alexis Heller.-Eu digo orgulhoso.O pessoal inteiro do ônibus para olha-la,menos o Bill,que estava desmaiado no sofá.
-Minha nossa...-Gustav diz,aparentemente o único sóbrio além do motorista.
-Então essa é a sua banda.Tokio...Hotel?- Ela pergunta olhando Bill babando e roncando no sofá,George saindo do banheiro e Gustav babando nela.
-Sem querer ser metido,você não nos conhece?-George pergunta.
-Ela estudou até pouca tempo em um internato católico.Não conhece muita coisa do momento.
-Olha só!Temos uma santa em nossa humilde residência com rodas!-Exclama o motorista.
-Que excitante...-Sussurro em seu ouvido.Alexis fica vermelhinha.
-Bom gente,-me viro para eles -Eu quero que ela vá com a gente para casa!Finalmente os dias de tédio nesse ônibus irão acabar!!
-Amém-Ela brinca fazendo todos rirem.
Gustav finalmente saí do transe.
Alexis
-Então você não conhece nada de música?Quer dizer,tirando as músicas de Igreja?-Um cara de óculos pergunta.
-Bom,meu pai mandava alguns Cd’s pelo correio.Adoro Nivarna,Metallica e Gun’s and Roses.-Explico.
-Juuura?-Vi os olhinhos dele brilharem.-Ah,meu nome é Gustav!-Ele estende a mão.
-Prazer Gustav!-Aperto sua mão abrindo um sorriso.
-E eu sou George!-Um cara de cabelo comprido me cumprimenta.
O ônibus começa a andar.Todos eles menos o irmão fofo,sentaram em volta de uma mesa no canto do ônibus.
-E qual é o nome dele?-perguntei apontando para o sofá.
-Ele é o Bill.-ouvi Tom dizer enquanto pegava Red Bulls do Mini-bar.
Tom
Todos adoraram ela.A conversa fluía naturalmente e logo desviou para o assunto que todos estavam curiosos.
-Mas e lá no internato?-George pergunta.
-Um tédio.É um internato feminino ainda por cima.A gente sempre tinha que fazer as coisas as escondidas.
-Fazer as coisas as escondidas?-Gustav pergunta arqueando uma sobrancelha.
Ela fico em silêncio enquanto corava.
-B-bom eu..não.É que tinha MUITA aluna lésbica.
Arregalamos os olhos.
-E eu tive uma experiência devido ao álcool.-Alexis admite.
-Hum...Eu quero ouvir essa história...-Eu disse sorrindo enquanto abria mais um Red Bull.
Alexis
Senti minhas bochechas consumirem em chamas enquanto esperavam ansiosos.
-Ah,só foi uma experiência.-Eu os deixo na imaginação enquanto tomava um gole da minha latinha.
-Fala vai!-Tom fala rindo maliciosamente.
Suspiro.
-O nome dela é Nicole.Na verdade somos amigas até hoje.Tínhamos 15 anos.Uma noite,as alunas mais velhas arrumaram bebidas.Todo mundo do meu dormitório provou.A noite foi agitada...-pausei
Tom
Estava imaginado uma suruba meio louca com padres,alunas e freiras.
-E...-Pedi.
-Aí começou aquela brincadeira da garrafa.Verdade ou Conseqüência.-Ela riu um pouco passando a mão no cabelo nervosa.-Era só para ser um beijo.Só que com as outras garotas incentivando atrás e com o álcool..Bom,foi divertido fazer algo proibido.-Ela encerra,bebendo mais um pouco de Red Bull.
Olho e vejo todos os caras tentando imaginar a cena.
Fico meio irritado.
-E você foi pega?-Pergunto.
-Bom,a Madre Superior achou as garrafas vazias na manhã seguinte.O castigo foi brutal.Mas valeu a pena.
Silêncio.
-Uau.-George disse.
-Mas tinha coisa pior,envolvendo um professor e algumas alunas.
-Onde você estudava?Estava pensando em fazer um filme pornô,sabe...
Alexis riu.
-Aí!!-Bill grita acordando - Aspirina,agora!!!!
O nosso agente que ouvia a conversa sem piscar,levanta correndo para atender o pedido dele.
-Quem é essa daí?-Bill pergunta grosso.É o que acontece quando ele fica de ressaca.
-Sou Alexis!Prazer em conhece-lo!Sou...Amiga do seu irmão-Ela fala simpática.
-Amiga íntima -Digo baixo em seu ouvido.
Ela sorri envergonhada.
Bill
Hum...Tento lembrar dela com aquela dor de cabeça insuportável.
Flash Back On
Depois de cantar 4 músicas incríveis,o Motorista novo me chama para irmos embora,a estrada já estava liberada.
-Vá procurar o Tom-Ele pede.
Corro para o elevador e dou de cara com o dono do Hotel,que estava muito vermelho
-Esses jovens...-ele murmura.
Eu heim!
Subo para o nosso andar.O quarto do Tom estava vazio.Suspirei e ia voltando para o elevador quando ouço seu grito de prazer.Murmuro”Eca”e vou na direção da porta.
Bati e esperei.Nada.Mais gemidos.
“Tonzito levadinho!”Eu penso.
-TOOM!!!!EEU SEEI QUE VOCÊÊÊ TÁÁÁ AÍÍÍ!!!!-Sussurrei só para ele ouvir.
Ele abre um pouco a porta e fala algo que não me lembro.
- NÓIS FINALMENTE VAMOS PARA CASAAA!!!VER MAMAE E -Sussurro cantando.Mas ele tinha fechado a porta.
Ele ia descer.Tenho certeza.Fui correndo e saltitando.
-IEEEPAA- Falo baixinho quando tropeço no tapete e...
Aí eu cheguei aqui não sei como.
Flash Back Off
Que dor de cabeça para lembrar disso tudo!!
-Ah,você era a garota que Estava fudendo com o meu irmão naquela hora?-Pergunto sem dosar as palavras.
6 - Confusões no ônibus
Tom
-Cala a PORRA dessa boca,Bill! Ela é a minha ACOMPANHANTE! - Eu grito para ele me imaginando arrancando seu fígado e triturando no liquidificador.
- Que seja. - Ele vira e volta a dormir.
Silêncio constrangedor.
- Hum,mas depois daquela experiência, você nunca mais namorou,né? - George ignora Bill. - Então...você é - Daí ele olha para mim - ERA virgem,ou algo desse tipo?
-HAHAHAHAAHA- Ela chora de rir.- Não!!
Fiquei confuso.
-Mas como...? - pergunto extremamente curioso.
-É que assim...tinha um noviço...visitando a escola. Ele era gato demais! Todas as alunas,lésbicas ou não,babavam por ele. Mas ninguém tinha coragem de se aproximar. - Ela dá uma risadinha. - Certa noite,eu consegui invadir o vestiário dele...
-UAU!HASHAUSHAU- Nós rimos sem acreditar.
-Vamos dizer que eu fiz 3 noviços virarem EX-noviços. - Estouramos na risada enquanto ela fazia uma cara de inocente.
-Realmente você é... MUITO... MALVADA! - Eu digo entre risadas. Olhei por reflexo no relógio. Eram 4 horas da manhã!!
-Foi mal ser o estraga prazeres pessoal,mas eu vou dormir. - Me levantei.-Alguém me acompanha?- Dou uma indireta para Alexis. (NA:Não,pro George!Dã!)
-Eu nem sei como vou dormir,de tanto Red Bull que tomei. - Ela amassa a sua última latinha. - Mas vamos lá...Onde eu vou dormir? No sofá?
-Não tem como conseguir tirar o Bill daí sem ninguém morrer ou sair gravemente ferido. - Gustav disse um fato.
-Você pode dormir na cama dele. Acho que ele não irá se importar. - Eu o cutuquei com a ponta do pé. Ele simplesmente roncou um pouco e virou de lado.
-Tá. Vou por meu pijama. - Ela mexe em sua mala gorda e corre para o banheiro.
-E aí? - Eu pergunto para George e Gustav quando ela fecha a porta.
-Cara,ela é foda .- George disse amarrando o cabelo em um rabo de cavalo.
-EU SEI!!! - E dou um gritinho de felicidade.
-Ela é muito engraçada. E tem umas pernas..Que vão daqui ao Canadá. - Gustav disse.
Eu pisco para ele.
-Hey! Tira o olho! - o sacaneio.
Alexis
Eu tinha ouvido tudo, claro. Mas não comentei. Coloquei minha camisola mais decente mas mesmo assim tinha que ter visto a cara deles, tipo: O.O
- Onde é que é a "minha" - Usei aspas com os dedos acima da cabeça. - Cama?
Tom
A camisola que vinha na metade da coxa, com alças fininhas e um decote discreto. Seda. Preta. Babeilitros.
- Eu mostro - Disse. Fomos até o final do ônibus. - É essa - disse apontando para a cama de cima do beliche esquerdo.
Ela suspirou.
- Me ajuda a subir lá? - pergunta.
- Ok.
Ela tenta subir e eu a segurei pela segurei pela cintura descendo para A bunda.
Ôoo, tentação!
- Obrigada - ela disse lá de cima.
- De nada, linda. Vou botar meu pijama e já venho, tá?
- Uhun, boa noite, Tom.
- Hoje você durma com os anjos e sonha comigo. Pois amanhã você sonhará com os anjos e dormirá COMIGO. - Eu exclamei lembrando de um velho ditado.
Alexis
Estourei uma gargalhada. Por acaso ele estava escondendo um livro de cantadas?
- Digo o mesmo para você. - Comentei. Ele riu e saiu. Me cobri e tentei dormir.
- Alexis? - Reconheci a voz de Gustav.
- Oi, tô aqui - Disse, dando um tchauzinho para baixo.
- Ah, tá. Eu também já vou dormir. Minha cama é logo aqui embaixo.
- Tudo bem, Gusti. Boa noite. *-*
- Boa noite, fofa. (N/A: Momento: Ownnn! *w*)
Por incrível que pareça, me dei super bem com o Gustav. Ele é uma amor. Logo ouvi roncos.
- Alexis? - Desta vez, era Tom.
- Oi. - Eu falo, um pouco sonolenta.
- Oi. - Ele diz.
Tom
Subi na outra beliche. Ficamos lado a lado, se podemos encarar assim. Estiquei minha mão até ela, Alexis a aperta carinhosamente. Eu sorri ao sentir sua mão macia.
- Boa noite - Eu disse, fechando os olhos.
- Boa noite... - Silêncio de 4 segundos - Tom Gostosão - ela completou, quase sarcástica.
- HAHAHAHAHAHAHA! - Riu George, entrando no quarto. E deitando na cama cama abaixo de mim.
Dei O dedo para ele e então soltamos nossas mãos.
- Boa noite, George - Ela disse, como se resmungasse.
- Boa noite, Santinha do Pau Oco. HAHAHAHA!
Coloquei minha cabeça para fora da minha cama, me pendurando de cabeça para baixo para encarar George.
- CALA A BOCA, AGORA! OU AMANHÃ SUA CHAPINHA SOME MISTERIOSAMENTE !
- Porra! A minha chapinha não, sacanagem!
- Já tá avisado! - Encerro o assunto.
Alexis se dobra de rir.
Ao final das contas, fomos dormir.
A observei dormindo. Pude ver o contorno de suas curvas no escuro. Eu estava... Meio que ... Sabe? Mas tratei de dormir. Sonhei conosco transando várias e várias vezes sem interrupções.
Acordei. Era tarde, mais ou menos umas duas horas. Olhei para meu lado e não a vi. Olhei para baixo e vi George e Bill. Bom... Gustav sempre acordava cedo. Mas cadê ela? Tratei de colocar uma roupa melhor. A encontrei conversando com Gustav, ambos sentados à mesa. Ela estava de jeans escuros, uma blusa preta de manga comprida e apertadinha.
Sorri para eles.
- Oi. - Ela disse dando um sorriso envergonhado. Não saquei.
- Oi, garotão. - Me cumprimentou Gustav entrando no banheiro. - Sonhos quentes noite passada? - Me virei para ela com cara de " Hã?" .-.
- Boom... Você falou um pouco. - Ela se levantou e veio na minha direção. Corei violentamente.
- Ah, é? - Perguntei, fingindo nao me abandonar.
- Quando você disse aquela parada de sonhar com você e anjos e não mais o quê... Não sabia que era pra levar tao À sério!
Ouvi a gargalhada do Gustav vindo do banheiro.
- Afinal, o que eu disse? i.i -Perguntei, me assustando.
- Ah, você não disse... Você meio que... - E ela se calou.
Mais risadas do Gustav.
Perdi a paciência:
- VAI TOMAR NO C*,GUSTAV! - Tenho certeza que ele ouviu, pois caloua boca.
- Mas não tem problema. - Alexis disse, se aproximando mais e mais de mim. Colocou a mão nos meus ombros e nossas bocas ficaram a centímetros de distancia uma da outra. - Eu sonhei com você também. - Nossos lábios se roçaram lentamente. Estremeci.
- Na cozinha... - ela deslizou os lábios para meu pescoço. - No banheiro... - Subiu para minha orelha. - Até no estacionamento! E sem interrupções. - Ela disse, virando o rosto para a porta do banheiro que acabara de abrir.
- Volta pra lá, Gustav. - Eu disse, meio grogue, empurrando-o. Ele riu e foi para o quarto.
Começamos a nos beijar. O encaixe perfeito de nossas bocas era pouco em comparação à tamanha excitação que percorria minhas veias naquele momento. Deslizei minhas mãos para a minha parte favorita do corpo dela. Aquela bunda me enlouquecia.
- Ah, não... - Ouvi avoz de Bill atrás de mim, entrando no banheiro. Ignoramos legal. Continuei a beijando até fazê-la sentar na mesa. Encaxei nossos quadris e nos beijamos mais e... -
- EI! EU COMO AÍ! - ouvi George gritar. Ela desceu rapidinho. COMPLETAMENTE VERMELHA. Que fofa! ^-^
- Culpa dele! - Ela riu, apontando para meu peito.
- Ei, foi você quem começou. Sou inocente - Completei, rindo mais. (N/A: Tom inocente? Ahã, acredito.)
- Tô nem aí! Eu tô com fome! - Ele grita. - Ô Motorista, quanto tempo falta?
- Uns 40 minutos. - Ele bocejou, mal-humorado.
- Ham! - Fiz um som de reprovação. Eu não aguentaria ficar do lado dela durante 40 minutos sem TRANSAR! Na verdade, não aguento nem 20!
Bill sai do banheiro.
Alexis
Até agora, Bill fora o único que nao falou comigo direito. i.i
- Bill? - O chamei.
- Oi. - Ele ainda parecia estar de ressaca.
- Você está melhor?-eu perguntei.
Foi aí que ele esfregou os olhos e REALMENTE me viu.
Corou até o dedão do pé.
-Ah,um pouco...-E foi correndo para o quarto.
-O que deu nele?-Perguntei para o Tom.
-Ah...sei lá,é que ele gosta de mãos femininas bonitas.E as suas são bonitas demais para ele.
Tom
Eu que não ia dizer o VERDADEIRO motivo,porra.
Alexis
Olhei para as minhas mãos.Bom,eu as tinha feito ontem.Vermelho 40 Graus era o nome do esmalte.Mas minhas mãos são...normais,acho.
-Ele gosta de mãos?-Eu pergunto franzindo a testa?
-Ahã.-Disse Tom dando de ombros.
Que bizarro,mas fofo.MUITO fofo.
Bill
Ouvi a conversa a conversa inteira.(N/A:Esse ônibus não tem, privacidade não?)
Viquei vermelho.Pensando bem,QUE MÃOS LINDAS.
Unhas feitas,pele morena e nenhum defeito.
"Será que são macias?"
Bati com a mão na testa. Ela está com o TOM. Esquece.
-Bill?-Gustav pergunta estrando deitado na cama dele com seus fones de ouvido.
-Ah,oi Gustav.-Eu disse corando mais um pouco e dando um tchauzinho sem graça.
Coloquei uma roupa limpa,retoquei a maquiagem e fui para frente do ônibus.
Estava começando a chover.
Ôô tempo ruim!!
7 -Chegando em casa
Tom
Sentei colado nela na mesa em que antes estávamos dando o maior amasso. Senti as pontas de suas unhas acariciando meu joelho até uma certa altura da coxa.Fechei meus olhos tentando ignorar George me olhando com um cara:”Cê fumou?”
-E vocês vão fazer uma pausa da turnê agora? -Alexis pergunta.
-Sim,só umas duas semanas,e depois vamos para a França. –George explica ainda me olhando estranho.
-Que máximo!Vocês são mundialmente famosos!-Ela disse sem ao menos ter noção do quanto me fazia “feliz” com sua mão em minha coxa.
-Aham. –George riu.
-Todas as garotas MORREM por mim.–Eu disse.
-Ah,eu não te contei? –Alexi perguntou.
-O quê?
-Ainda estou viva!
George gargalhou.Bill aparece e senta do lado de George.Vi que ele estava arrumado até demais para uma simples ida a casa da mamãe.
Bill
Tentei ignorar Alexis e Tom se alisando em baixo da mesa.
-Voltou a si,Bill?-George bateu no meu ombro.
-Siiim!Só estou morreendo de fome!Tô LOUCO pra comer a comida da minha mãezinha!Motorista!!!Quanto tempo falta?-Eu grito.
-Caralhooo...-O tal motorista rosnou.
-É a quinta vez que a gente pergunta.Falta uns 15 minutos. –Tom riu.
-To ansiosa! –Alexis mexeu nervosamente a ponta do cabelo,com aquelas mãos delicadas e unhas perfeitamente coloridas com um vermelho forte...ARG BILL!Para com isso!
-Fica tranqüila,minha mãe vai te adorar.O Gordon,meu padrasto está viajando.Ele também tem uma banda.Não tão famosa,mas quebra um galho,ce sabe. –Tom disse.Eu vi quando ele deu seu meio sorriso e ficou a olhando de cima a baixo. Com certeza ele deve estar pensando em coisas pervertidas.
Tom
Chegando em casa,primeiro eu vou comer alguma coisa. Sim,estou morrendo de fome. Depois vamos fazer sexo *-*,e depois vamos dormir.Sim,sim PERFEITO!Reconheci a minha rua e minha casa.
-Chegamoss!! –Bill grita.
Lar doce Lar.Lar Sexo Lar!!! Demoramos uma hora para conseguir “nos livrar” dos beijos e abraços da mamãe e de descarregar as malas.
-Mãe,Essa é Alexis.Alexis essa é a minha mãe. –Eu fiz as apresentações.
-Prazer Sra. Kaulitz. –Aleixs logo ficou vermelha.
-Sra.?Que isso!E eu sou Simone Trümper,acabei de casar!! –minha mãe mostrou sua aliança orgulhosa.
-Noosa!!Parabéns!Realmente Simone,você nem tem cara de Sra.!
BINGO!Minha mãe ficou com o ego lá em cima.
-É verdade né?
As duas ficaram amiguinhas.Minha mãe contou histórias da minha infância que só ela e Deus sabem.Estava começando a ficar constrangedor assistir aquilo.Toda vez que minha mãe me perguntava:”Você lembra Tom?Aquilo deve ter marcado para vida toda!” Eu só concordava e ria sem graça.Vi que Alexis percebeu.E puxou um novo assunto.
Advinha. Minha mãe estudou no mesmo colégio antes de virar internato.
-Aqueles noviços...-Minha mãe dá uma de maliciosa.
-MÃE! Reclamei.
As duas simplesmente gargalharam da minha cara.
Depois,todos foram para dentro de casa.George e Gustav como sempre vem dormir aqui.Eles tem até quarto próprio.O pessoal da produção foi embora e fomos jantar.Mamãe pediu pizza usando seu nome falso: "Wolfgang".Eram umas onze horas quando decidimos ir dormir.
-George e Gustav já sabem que no quarto de vocês os cobertores estão na terceira porta do armário.Bill sua cama já está feita. Alexis eu sei que você está ansiosa para dividir o quarto com o meu menininhoo.
-MÃE!! –Eu bato com a mão na testa.
-Ahh deixa de ser chato,filho! Vc pode crescer,ficar famoso,mas nunca vai deixar de ser meu tonzinhuuu!
O pessoal de dobrava de rir de mim.
-Onnwww Tonzinhooo!! –George aquele filha da puta sem vida veio me zoar.
Eu só não ia mandar ele no meio do C* porque minha mãe tava na sala.
-Obrigada Simone! –Alexis ainda rindo puxou meu braço para irmos para a escada. –Boa noite gente!
Bill
Vi o casalzinho e Gustav e George (outro casalzinho) subirem as escadas. Me despedi da mamãe e fui pro meu quarto.
-Ahhh...que xaudadixx do meu cafofoo!!!! –Eu agarrei minha almofada predileta caindo na cama. Coloquei uma das minhas músicas favoritas:”Try again” do Keane. Lembrei de uma ex-namorada. Chorei baixinho agarrado na minha almofada. Eu não quero me apaixonar pela Alexis.Não quero amar alguém que não me ama. Não quero sofrer de novo... Caí no sono.
Tom
Chegamos ao quarto já aos beijos. A chuva lá fora me deu uma idéia:
-Quer tomar um banho quente? –Perguntei com o rosto no meio de seus seios.
-Ahã..- Ela disse.
Liguei o chuveiro e o vapor d’água tornou o meu banheiro um lugar quase impossível de se enxergar.Apertei o play do meu I pod no amplificador e “Cand Shop” transformou meu banheiro em cenário de filme pornô.Começamos a tirar a roupa sem pressa.Pude ver seu corpaço moreno pela segunda vez. Eu entrei primeiro e logo ela veio.
-Hora do sabonetee. –Ela pegou o sabonete líquido e espalhou pelo meu peito nu... Não agüentei e comecei beija-la, a colocando contra a parede do Box.
-Tom... –Ela gemia no meu ouvido enquanto eu baixava os beijos para seu pescoço. Peguei uma de suas pernas e penetrei calmamente. Mantive um rítimo lento.Quase torturante. Mas vc tinha que ouvir os gemidos dela que se alastravam no banheiro.Senti suas unhas cravarem em minhas costas. O prazer vinha em grande quantidade. Teve uma hora que não agüentei e fui mais rápido.Até todo aquele prazer explodir e eu sair da mesma forma que entrei:lentamente.Agora tocava “Perfect Exceeder”e nem tinha reparado quando a música havia mudado.Estava exausto,mas MUITO feliz! :D Terminamos o banho dançando ao rítimo da música. Foi super divertido.Deitamos na cama sem roupa mesmo,e dormimos de conchinha.
Alexis
Acordei ,de uma BELA noite de sono (e de sexo *-*) as 11h. Ele dormia como um bebe fofo ao meu lado.Tá,um bebe que roncava,mas um bebe fofo.Não resisti e peguei meu celular que tinha comprado logo que havia saído do Colégio e tirei uma foto dele. Ele abriu um olho por causa do Flash.
Eu dei uma risadinha.
–Imagina o que as fãs de todo o planeta iriam dizer se soubessem que Tom Kaulitz ronca!
Tom riu alto e me abraçou pela cintura.
-Eu tenho certeza que depois disso os roncos passariam a ser sexys.
-Seu sem graça! –Mas eu ria dele como uma fumada.Aiai...é isso que sexo faz com as pessoas.
-Como foi sua noite?-Ele apóia o queixo em minha cabeça,me abraçando.
-Perfeita!! –Eu disse beijando seu pescoço.
-humm....-Ele meio que gostou do meu carinho.Ah,eu adorava ficar no controle,mas Tom nunca me dava a deixa.Fiquei em cima dele e beijei seu pescoço lentamente,deslizando meus dedos pela sua cintura.Ouvi seu gemido sexy.Alguém bate na porta.Com um medo GIGANTESCO de Simone nos pegar “a la vontade” saí de cima dela e comecei a vestir uma roupa rápido.Tom me olhou com uma cara tristinha mas se envolveu com o lençol e foi abrir a porta.
Tom
Dou de cara com o Bill.
-PUTA QUE PAREO,VOCÊ DE NOVO ME INTERROMPENDO?
-Ai,seu grosso!!Eu só vim avisar que o café já está na mesa.Bom dia Alexis! –O merdinha tem coragem de dizer.
-B-bom dia Bill. Eu já to descendo,o-obrigada. –Alexis passou por mim com a cara da cor de um tomate.Ela desceu as escadas de dois a dois degrais.
-ARG BILL!DUVIDO QUE ELA VOLTE TÃO CEDO AGORA ,ANIMAL!
-Quié?Vc pode satisfazer suas necessidades sozinho. –Ele me mandou um beijinho sarcástico e bateu a porta na minha fuça.
-VIADOOOOWWW!!! –Eu gritei para a porta. Ouvi sua gargalhada ao longe.
Alexis
Entrei na cozinha junto com Bill e vi Simone tirando biscoitos do forno.Com George e Gustav sentados comendo enlouquecidamente.Aí que reparei que parecia café da manhã de hotel! Na mesa,havia bolos,Sucos,geléias,manteiga,waffles,pães,ovos mexidos e incrivelmente 7 LITROS de café
-Bom diaa!!!! –Eu sentei do lado de Gustav que sorriu carinhosamente.
-BOM DIAAAA –Gustav sorriu para mim.-Que chocolatii? –Ele me ofereceu a barra.
-Chocolate no café da manhã?Õ_o
-O Gustav é viciado em chocolate.Pode pesquisar no Google. –George disse.
Dei uma gargalhada.
-Brigadinha fofo,mas eu prefiro waffles : P –Eu peguei um e enchi de mel,dei uma dentada.
-MAS-QUE-DELICIA! –Eu quase choro quando o engoli na segunda dentada.Agooora eu entendi o PQ deles estarem comendo que nem porcos.
-Que bom que gostou,Alexis!!Sabe,eu adoro cozinhar,principalmente quando a casa está cheia! –Simone riu e colocou os biscoitos na mesa.
Depois de 10 minutos,Tom apareceu com um jeans e camiseta branca largos.Fazendo bico,sentou do meu lado e pegou um dos 7 LITROS de café.
-Satisfeis suas necessidades?-Bill diz rindo.Tom manda o dedo pra ele.
-Então é você quem bebe tudo isso? –Eu o olho.
-Não,o Bill é quem bebe 4 garrafas.Eu só bebo duas.
-Caraaamba! –Eu olhei pro Bill. Ele com seus jeans apertadinhos e uma camiseta escrito “Green Day”,cabelos baixos,sem maquiagem, bebendo de uma vez só 1 litro de café era uma cena que eu nunca ia me esquecer.
A tarde passou voando.Pude almoçar a deliciosa comida da Simone.Jogamos Guitar Hero não sei quantas vezes até Tom ter certeza que tinha provado para todo mundo que era melhor que o George.Dona Simone saiu com uma amiga e ficamos sozinhos em casa.(N/A:Cof Surub*cof cof)Bill teve a idéia do século:
-Hei,que tal jogarmos verdade ou conseqüência?
8 -Verdade ou consequência
Tom
Meu jogo favorito depois de ping pong e strip poker.Nós cinco sentamos na mesa redonda da cozinha,cada um com uma garrafa de Ice.Terminei a minha em dois goles,peguei outra e coloquei a vazia no centro da mesa branca.Girei.Bill pergunta pra mim.
- Eu quero... – Comecei.
- Peraí. – Alexis me interrompeu. –Com ou sem A.S.?
- A.S?? – Todos perguntaram ao mesmo tempo.
-Assédio Sexual. Dãa – Ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Nem pensar. Ninguém vai encostar um dedo em você,e além do mais,tudo o que envolve sexual a gente já fez lá em cima. – Eu decretei.Todos reviraram os olhos.
- Qual é, Tom! Se bem que a gente devia chamar mais algumas pessoas... –Bill pensou alto.
- NEGATIVO. Você lembra da última vez que vc resolveu chamar “algumas pessoas”?Eu não quero que a polícia venha aqui de novo,caralho.
-Eu não tenho culpa se essas pessoas chamaram outras pessoas! – Ele me olhou com sua cara de bunda.
- Bill... –Eu o avisei sem paciência.
- Calem a boca vocês aí. –George bufou. –Levanta o braço quem quer com A.S. o/
Todos levantaram menos eu. Olhei desacreditando para a Alexis.
- Vamos lá Tom. É mais divertido assim! Por favor...
Não resisto o biquinho dela.
- Tá,merda. Que seja. Eu quero verdade – Disse dando um gole da minha Ice.
- Hum... É verdade que foi você quem trancou a Sra. Heiselmann no armário na terceira série?
Geral o uivou.
- Bill,posso fazer uma sugestão? – Alexis cochichou em seu ouvido.
Ele ficou vermelho.
- Eu...Eu NÃO VOU PERGUNTAR ISSO! –Ele grita dando um piti.
- Ah...Mas eu quero saber... –Alexis meio que fez pirraça.
- Arg!! Ta,eu pergunto. –Bill disse.
Silênciooooo
- Vamos lá Bill! – George disse.
- Fala cara! –Gustav o incentivou.
Eu estava começando a ficar preocupado.
- Ta,deixa eu perguntar de outra forma.- Ele se endireita todo. – Até onde você já foi por uma garota?
- Eu não perguntei isso! – Alexis disse fazendo bico.
- Não tem como perguntar isso,e além disso, é a MINHA VEZ! –Aparentemente,o biquinho dela só fazia efeito comigo.
Eu estava pensando na resposta.
-Em que sentido? –Eu perguntei.
- Você sabe. –Bill cruza os braços. - Sabe MUITO bem!
Aí,eu lembrei.
-Eu conto,mas PELOAMORDEDEUS não espalhem isso para ninguém!
Todos concordam.
-Bom... –Eu me disse ajeitando todo. – Isso foi lá pelo ano de 1900 e dinossauro. Eu namorava sério com uma garota que era LOUCA pela Britney Spears. –Pausei. Será que eu invento alguma coisa ou falo a verdade?
-Fala a verdade Tom!! –Bill disse impaciente. Merda de conexão de gêmeos! Às vezes tenho a impressão que ele está dentro da minha cabeça.
Suspirei.
- Aí,teve uma noite..que ela trouxe uma...
Todos prestavam atenção em mim.
- Fantasia de Britney – Eu falei por fim, derrotado.
- Para ela, claro. – Gustav declarou o quase óbvio.
- Bom...mais ou menos... – Eu escondi o rosto.
A cozinha estourou em gargalhadas.
Depois de 10 minutos...
- AHSUAHSUAHSUAHUAHAUSHAUSHAUSHA
- AHUSHAUSAU...Você...UAHSUAHSUA...de Britney?HAUSHAUAUSHAS –George se mijava de rir.
- É porra. – disse puto.
- AHSUASHAUHSAUHSAUSHUASUSAUS.
- CHEGA! – Eu gritei girando a garrafa mais uma vez.Alexis pergunta para Gustav.
- Eu...asuhsaushau...quero desafio! – Gustav limpava as lágrimas.
- Gustav querido,não pense que eu serei boazinha só porque você é um fofo. - Alexis o desafiou.
- ONWWWIINNN – George e Bill ainda rolavam no chão.
- Eu te desafio a dar um selinho no GEORGE!!!
- AUSHAUSHAUSHA... HÃ?
George parou de rir.
- O QUEEEEEEEEE???????? – Gustav e George têm um ataque.
- Eiiii! Vocês concordaram com o A.S.! – Alexis bronqueou.
- Você não disse que teria homossexualismo !
- Xii,eu não disse? Opa! – Ela,eu e Bill tivemos um ataque de risos.
- Vamos lá! – Eu grito.
- É, estou pegando leve! – Ela disse.
Gustav e George se entreolham.
- Vou contar! – Eu disse. – UM!(Bill e Alexis me acompanham.) –DOIS!(George bebe um enorme gole da Ice,Gustav o imita.) – TRÊS!
E foi um selinho de 0,0004 segundos.
LINDO.
- AUSHAUHSAUHUAHSASUU – Rimos da cara deles.
O casalzinho limpava a boca que nem criancinhas.
Depois de 10 minutos Gustav ainda estava com cara de quem tinha lambido limão.
Girei mais uma vez.Bill pergunta para Alexis.
- Eu quero...Desafio!UAHAUSAUHS – Ela ri alto.Hum... As Ices começaram a fazer efeito...
- Eu te desafio a deixar... Eu examinar suas mãos!
Todo mundo suspirou.
- Fala sério,Bill. – Gustav disse.
- Sem o menor problema!!E voce Tom – Ela apontou para mim. – Fique aliviado porque ele não pediu para examinar outra coisa. Eu levo esse jogo muito a sério.
Suei frio,mew.
Bill
Ela me mostrou as mãos.As peguei com cuidado sem olhar para seus olhos que estavam me encarando.Aí deslizei minha palma com a dela.Macia como bundinha de bebê.Sinto um arrepio.
- Pronto,pronto,já examinou o suficiente – Tom reclamou cheio de ciúme rodando mais uma vez a garrafa.Tom pergunta para Alexis.
- O que você escolhe,linda? – Tom a olha rindo.
- Desafio!Desafio!! – Opss,Alexis começava a ficar alegre demais.Quantas Ices ela bebeu?
- Já sei...esperem aí. – Meu irmão sobe correndo.Ele não vai pegar aquilo.
Não.
Pode.
Ser.
Tom volta correndo com as algemas que ele ganhou de umas das fãs pelo correio.Era o que eu temia.Ele deve estar bêbado.
- Eu te desafio a ficar PRESA AO BILL PELO RESTO DA NOITE!! – Ele grita.
- Eu aceito!! – Alexis se levanta.
- Peraí.Você disse BILL? – Eu berro.
- Eu disse Bill sim,ta surdo maninho? – Tom vem dar uma de sarcástico pro meu lado.
É,ele estava bêbado.Mas e daí?Eu também tava.
- EU ACEITO! –Estendi o pulso com firmeza.
Tom dá um risinho e nos prende.
- Hãmm...Eu to com medo da resposta,mas,porque você tem algemas,Tom? – Alexis olha para o pulso trancado comigo.
- Te respondo amanhã a noite... – Ele faz aquele troço nojento com o piercing que as garotas gostam.Alexis cora.
- Você guardou bem a chave? – Pergunto interrompendo o “romantismo”(Isso é o mais próximo que o Tom consegue ser romântico)do casal.
- A ch-chave? – Tom fica pálido.
George e Gustav estouraram em gargalhadas.
- VOCÊ É UM DOENTE MENTAL!SEU FILHO DA-
- Oi meninos! – Minha mãe aparece na cozinha desconfiada. – Eu tinha ido na vizinha,e...O que ta acontecendo aqui?
Levanto meu braço trancado com Alexis.
- O SEU FILHO DE QI 3,NOS TRANCOU SEM TER A CHAVE!
- Pô,Tom... –Alexis disse bronqueando.
Tom sai em auto-defesa:
- Imagina EU como vou sofrer com você pendurada nela assim!
Suspirei.
- Para de pensar só em si mesmo! Como é que eu vou tomar banho? -Alexis disse.
- Eu não penso eu mim o tempo todo. Eu penso mais em-
Minha mãe interrompe Tom antes que ele acabe a frase:
- Gente,ta tarde e não existe nenhum chaveiro 24 horas por aqui. Tom,você sobrevive uma noite sem ela. Alexis,me desculpa querida mas banho só amanhã. – Mamãe fala calmamente.
Alexis bocejou.
- É melhor a gente ir dormir... – Ela suspira.
- Dos meus olhos você NÃO SAI. –Tom grita olhando feio para mim.
-Eu NÃO vou dormir junto com você!! –Eu grito.
Depois de 30 minutos de discussões...
Eu,Alexis e Tom subimos para o quarto do último para pegar o pijama da minha mais nova amiga de algema. Tom amarra uma meia na minha cabeça impedindo de vê-la sem roupa. Tenho certeza que ela tinha uns 3 anos de uso sem passar na lavanderia. Tudo fica preto. Esperei quieto enquanto meu irmão a “ajudava” a se vestir.
- Tom – Alexis diz rindo/bronqueando.- Tira a mão daí!
- Qual é... – Meu irmão disse rindo também.
Comecei a bufar.
- Ele não está olhando,para de dar uma de difícil...
Barulhos de beijo.
- PORRA TOM! Eu to aqui!Se controla!Você parece uma CACHORRA NO CIO! E PUTA QUE PARIU! Essa meia ta com cheiro de nhaca! –Eu tiro o troço fedido do meu olho.
- Fica quieto,biba louca. – Tom rosnou.
- VOCÊ que é a imitação de rap barata!
- CAI DENTRO FILHOTE DE CADELA!
Me joguei em cima dele,levando Alexis junto.
Alexis
Puxa pra cá,puxa pra lá.Fui levada ao chão pelo Bill,que estava com um dos braços preso no meu.
- CABELO DE PALMEIRA! –Bill grita o socando.
- FRUTINHA!
- SEU MERDA!
Entre tapas,arranhões e mordidas,fiquei descabelada e espumando de raiva.
-PUTA MERDA –Gritei.Os dois pararam pra me olhar. –PAREM AGORA,SE NÃO VOU ENFIAR DUAS BANANAS DE DINAMITES NO RABO DE VOCÊS! –Baixei de nível.
Bill e Tom – O.O’’
Bill
...
Fomos dormir no quarto de hóspedes.
Eu e Aleixis cada um em uma ponta da cama,com os braços acima da cabeça para que meu burro idiota fofo irmão deitar no meio de nós.Tom dormiu em 1 minuto.
- Bill? –Ouço Alexis me chamar.
Alexis
Duas semanas atrás eu fingia rezar o pai nosso com uma freira aos meus calcanhares.e agora estou aprisionada a um roqueiro mundialmente famoso que conheci em menos de 48 por algemas e estou “namorando” seu irmão gêmeo.
Destino? OU deve ser só sorte. u.u
- O que? - Ouvi ele me responder.
- Você é o vocalista,né?
- Sim,eu sou o chefe,mando em geral *-*
Rimos.
- Ah eu adoro cantar. Também sei fazer um montão de coisas como tocar violão, flauta, costurar, cozinhar...latim,espanhol... No internato empurravam para gente um bando de aulas para não parar para pensar em se suicidar. - Contei rindo.
- Afinal,porque você foi pra lá? – Ele pergunta.
- Eu fui obrigada pelos meus pais. Minha mãe me achava rebelde. Ela ,que era de Londres, casou com meu pai, um empresário famoso daqui da Alemanha. Aos 7 anos eu aprontava demais,fazendo os dois subirem pelas paredes. Meu pai sempre foi um cara tranqüilo...Me mandava os Cd’s escondido da minha mãe. Ele não tinha apoiado minha ida pra lá, mas como em qualquer casamento era mamãe que mandava nele... – Fiquei deprê ao falar deles.
- Eles não tem a menos idéia que vocês estão aqui,né?
- Morreram a três anos em um acidente de carro. – Eu comento com uma voz vazia.
Minuto de silênico tirando os roncos do Tom ao meu lado.
- Sinto muito.
- Que isso.Já faz muitoo tempo. –Eu ri sem graça.
Bill
Sua história me deixava curioso.
- Porque você foi para aquele “hotel”? –Eu pergunto.Que engraçado.Geralmente sou eu que tenho que responder as milhares de perguntas.
- Eu queria um lugar distante do Internato para pensar,decidir o que fazer da minha vida. Não quero mais ficar comportada! Perdi minha adolescência inteira naquela merda! Por isso que fiquei com Tom logo na primeira noite. Não agüento mais baixar a cabeça,sabe?
Eu ri. Realmente, comportada é a última coisa que ela é.
- Mas não sei. – Ela continuou. – Seu irmão é um cara carinhoso,mas tive a impressão que ele está acostumado a levar toda a população feminina para a cama.
- Verdade – Suspirei. – Eu vivo dizendo pra ele que o pinto dele vai cair de tanto que ele usa. Depois ele me chama de pirulito de framboesa e continua andando por aí.
Ela gargalha alto.Tom ,incomodado, rola pro lado e abraça ela. Alexis sorri e faz cafuné em suas tranças.
- Tenho medo que ele termine comigo. Eu gosto dele de verdade.
Eu sorri triste.
Ela nunca vai querer nada comigo.
- Mas eu também gostei de você Bill.Você é muito fofo *-*
Sinto minhas bochechas ficarem quentes.
- Eu acho que ele gosta muito de você – Eu disse reparando que Tom estava com a cara no meio dos seios dela. ¬¬
Ela sorri.
- Posso perguntar algumaS coisaS?
- Tá. – Por que eu ia recusar?
- Quando foi a sua primeira vez? – Ela me olhou com seus olhos azuis.
- P-porque quer saber? – Eu estava esperando perguntas como a data de aniversário. u.u
- Ah,é que eu acho que você tem cara de uma pessoa conservada nesse assunto. Não deve ser muito legal encontrar umas garotas no meio de milhões gritando: ”Bill,I love you!”, “You are so hot””ou “I love your hair!”
- Foi o Tom quem te disse isso,não foi?
- Foi. – Ela deu uma risadinha.
Eu sinti que podia confiar nela.
- Bom...Foi a uns três anos atrás. Eu namorava essa garota escondida da mídia.Foi o fora mais doloroso que levei.
- Ela te deu um fora? – Ele pergunta.
- Mais ou menos...É que ela não era sincera comigo.Ela só estava me namorando por causa da fama...Eu escrevi uma música sobre ela. ”Automatisch”.
- Hum...Você é feliz,sendo uma celebridade?
Demorei mais do que pensava para responder.
- Não totalmente. –Conclui. –Fico muito feliz de fazer o que gosto e ainda ser pago por isso. Ser famoso é divertido. Nós somos muito queridos por aí...
- Mas...? –Ela advinhou.
- Mas as vezes isso atrapalha a vida. Tenho que fazer tudo cuidadosamente,porque se eu fizer alguma merda vai aparecer nas capas dos jornais. E privacidade! Eu nem sei mais o que é isso!
- Hum... –Ela boceja. –Interessante.
- Pode ir dormir,eu não me imcomodo.
- Ah,obrigada.Realmente estou com sono.
- Boa noite,fofinha *-*
- Boa noite,fofo! *-*
Ela dormiu tão rápido quanto Tom. Aperto nossas mãos algemadas e fico perdido em pensamentos. Dormi aos poucos.
9 -Emergências
Bill
Sonhei com padres,framboesas,paparazzis e o Tom. Acordei quase tendo um ataque de siricutico. Eram 10 e meia.
- Arg... –Estava cedo demais para levantar. Olhei pro lado e vi os dois dormindo agarrados. Aff. Foi aí que me toquei que precisava tirar água do joelho. URGENTE.
- Mas que porra... – Eu gemi.
Tom rolou e se jogou em cima de mim. BEM na minha bexiga.
-SAI PRA LÁ BICHO RUIM! – Eu gritei desesperado.
Alexis sentou gritando,morrendo de susto.
- Alexis,temos uma emergência – Eu disse desesperado.
Tom, que já estava acordando ,olhou pra mim com a maior cara de “Puta que pariu,sua unha quebrou de novo?”
- Que foi? – Ela esfrega os olhos.
- Eu preciso fazer xixi... – Falei com a voz chorosa.
- NEM PENSAR! – Tom gritou.
- Mas é sério... – Eu mordi meu lábio.
- Ai caramba...Tom chama logo o chaveiro,tá? Bill,vamos logo no banheiro... – Ela torce o nariz.
- Tem certeza? – Eu pergunto desconfiado.
- Tá esperando que eu mude de idéia? – Ela me olha feio.
-Não,não,vamos lá!!!!!!! – Eu já ia saindo quando ela me puxa pelo braço trancado.
-Uoou perai! Descola uma venda ou algo do tipo pra eu não correr o risco de ver o “Mini-Bill” – Ela ri e aponta com o queixo pro...Er...Bom, pra minha calça.
Tom,pra ela,arranjou um pano limpinho,branquinho e cheirosinho.
Viado.
Bom,nem falei nada. Fomos correndo, com ela tropeçando nos próprios pés.
Alívio. Acho que quase chorei de felicidade
-Já...Já terminou aí? –Ela perguntava cheia de nojinho.
- Peraí... – Eu fechei minha calça e lavei a única mão que usei.
- Prontinho!!!! Muito obrigado,me salvou. – Eu tiro a venda do rosto dela.
- Não pensa que vai escapar ileso! Está me devendo uma! – Ela ainda de nariz franzido,me puxa para descer as escadas.
Alexis
Nojooooooo,nojooo NOJOO! Ai meu Deus. Eu também estava apertada, mas eu NUNCA ia fazer isso na frente dele. Sem chances. A única coisa que meu corpo gritava era por um banho. Mas isso também não tinha chance de acontecer com Bill pendurado em mim. Descemos as escadas e encontramos com Tom na cozinha. George e Gustav deviam estar roncando. Tom estava com uma cara de mal-humor.
Tom
É. Eu to puto. Que idéia foi essa das algemas?? Eu tava muito doidão,só pode! Tadinha da Alexis! Presa no Bill! Isso que é castigo...
- Chamei o chaveiro. –Eu disse curto e grosso,colocando mais suco no meu copo.
- Bom mesmo. – O bichinha do meu irmão falou pegando cereais e leite. – Mami saiu,né?
- Se ela não ta aqui ,isso é óbvio!Ela é que sempre acorda a essa hora. – Eu reclamei.
- Ai, foi culpa sua ter nos acordado tão cedo! –Alexis acusou Bill pegando as tigelas no armário com dficuldade por conta das algemas.
- Oh desculpe se minha bexiga não tem relógio. –Ele bufa. - E é culpa do Tom! –Sinto minha cara ficar vermelha de raiva. – Foi ele que perdeu a chave, nos prendeu nisso ,e ainda nem saiu no prejuízo!
Não sei o que aconteceu,mas eu explodi!
-É CULPA MINHA MESMO, PORRA! – E por reflexo,joguei minhas mãos pro alto.
Só que...
Eu estava com um copo na mão. E tinha suco dentro. Quando percebi o que tinha acontecido,já era tarde demais,o estrago estava feito.
O copo estava em pedacinhos no chão. Mas o suco...O suco estava no...
- MEU CABELO, SEU MERDA!!!!!! – Bill me fuzilou por trás do cabelo pingando conteúdo alaranjado.
FU-DEU.
Eu corri. Mas eu CORRI.
Bill veio atrás de mim como tivesse invocado o capeta. Mas ele também arrastou Alexis,que escorregou no suco e caiu de cabeça do chão cheio de caco de vidro com tudo.
Alexis
Ficou tudo escuro.
Não sei quanto tempo tinha se passado exatamente mas acordei sem algemas e deitada no sofá da casa dos Kaulitz. Tinha uma luz no meu olho me incomodando. Abri os olhos e vi um cara barbudo de jaleco branco com uma lanterninha na mão examinando meus olhos.
- Sra. Heller?Eu sou o Dr. Spitznamen. Está enjoada? Com visão turva? Quantos dedos tem aqui? –Ele enfiou um termômetro na minha boca.
E eu lá queria saber dos dedos dele???
- O que aconteceu? Onde eles estão? – Eu tirei o termômetro da boca.
-Eles estão na cozinha. – O Dr. Não sei o quê enfiou o termômetro de novo.
Depois de não sei quantas perguntas ,uma me deixou preocupada.
- O corte está ardendo? – Ele olhou diretamente pra minha testa.
- C-corte???? – Eu levei a mão na testa. Estava com um curativo.
-Você cortou com os cacos de vidro do chão. Eu já tirei todos eles. Pode ficar tranqüila, só levou três pontos.
- PONTOS?? – Eu levantei do sofá e marchei irritada na direção da cozinha. Alguém ia ouvir! E MUITO. Chegando próximo a porta ouvi vozes e encostei na porta sorrateiramente e pude ouvir a conversa:
- Eu MATEI ELA! Agora que vou pro inferno de vez! – Ouvi a voz de Bill completamente chorosa.
- CALA A BOCA IDIOTA –Tom estava nervoso e vi que estava andando de um lado pro outro.
- Eu to super preocupado com a minha fofa! –Gustav disse. (Que gracinha! *-* [Momento Hebe na Autora])
- Ei!!!Ela é MINHA fofa! –Tom levanta da cadeira estufando o peito.
- NADA A VER!- Gustav levanta a voz - Só porque vocês transam,NÃO QUER DIZER QUE ELA NÃO-
Decidi aparecer na cozinha,afinal,já sabia onde isso ia terminar: Porrada.
Assim que me viram eles vieram até mim dando gritinhos e me bombardeando de perguntas:
- Você ta bem?
- Viu uma luz branca?
- Tá irritada comigo?
- Quer que eu bata nele?Por que você querendo ou não ele ta merecendo ...
- CALMA!! Primeiro,como estou sem algemas?? – Aponto pro meu pulso vazio.
- O chaveiro já veio e tirou enquanto você estava desmaiada... Desculpa por essa, de verdade... – Tom ficou vermelho.
Onww...*-*
- Desculpa Alexis!! Eu estava descontrolado! O meu cabelo é meu bebê pra mim... Desculpa! Desculpa mais um pouco! – Bill praticamente ajoelhava.
- Bill,eu to bem! O Dr. falou que eu levei uns pontinhos,só isso.
- Você já viu como ficou? – Gustav olhou pra mim franzindo a testa.
- Bom...Não.. – Senti meu estômago embrulhar. -Tá tão ruim assim? –Eu levei a mão à testa. Senti um galo enorme.
Silêêêncioo.
Subi as escadas correndo para o banheiro.
Tom
Pude ouvir seu grito ni-ti-da-men-te. Bill estava se cagando de medo/culpa/idiotice.
- Acho que você terá que ser o escravo dela por um mês! – Eu disse rindo.
- Eu? EU?? – Ele aponta para si. – Foi VOCÊ que derramou suco no MEU CABELOOO!!!!!!!!
George e Gustav riram do piti dele.
Vi ela descendo as escadas com uma cara séria.
- Tom. Vem. – Ela sobe as escadas de novo.
Respirei fundo e fui atrás dela.
George
Ele vai morrer. Eu conheço mulher. De hoje ele não passa. Eu sempre digo pra ele-
Bill
Que bom. Pelo menos ela não ME chamou. Por que a culpa foi toda DELE e-
Gustav
Qual é o nome daquele ator?Andy?Não...Allan? Não...
Tom
Chegamos no meu quarto e eu sentei na minha cama suspirando.
- Pode falar. – Eu passei a mão pelo meu cabelo e olhei pra ela.
- Pode me fazer um favor? – Ela estava estranha. Bastante.
- Hum...Depende... – Eu a olhei estranhando.
- Espera aí um segundo que eu vou tomar um banho?
- Ah,tudo bem...- Ela entrou no meu banheiro e eu fiquei encarando a porta. Depois de um tempo ela saiu com o meu roupão e um olhar fixo em mim.
- Agora deita aí. – Seus olhos transbordavam malícia.
- E por que? –Eu ainda estava com uma pulga atrás da orelha.
- Por que eu estou pedindo... –Ela colocou um joelho na beira da cama.
O que mais eu podia fazer? Já deitado, a olho e ela tira as mesmas algemas que estava presa em meu irmão(!!!)
- AH,droga! Tava no banheiro? – Eu disse enquanto ela prendia meus pulsos na cabeceira.
- Aham... – Ela fica em minha frente e tira seu roupão...
OMG.
Assinar:
Postagens (Atom)